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Dezoito municípios cearenses se destacam no combate à dengue

grande-combate_dengue_smsErerê e Granjeiro ficam em regiões com características ambientais bem diferentes. Um município fica no Vale do Jaguaribe e o outro no Cariri, mas os dois tiveram em comum, em 2015, o fato de não terem nenhum caso sequer suspeito de dengue. O feito ocorre em um contexto no qual o Ceará teve mais de 55 mil confirmações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O inseto é também vetor de zika e chikungunya.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), outros dez municípios tiveram o registro de casos suspeitos, mas não confirmados da dengue. Enquanto outros seis só registraram casos importados da doença (só foram infectadas pessoas que viajaram a outras cidades). As estratégias desses 18 municípios para enfrentar o segundo maior surto da doença na série histórica que se iniciou em 1986 (o maior foi em 2011) variaram do uso de armadilhas artesanais até o envolvimento de estudantes na fiscalização de possíveis focos criadouros do Aedes.

 

Um exemplo de experiência simples, mas bem sucedida, foi adotada por Pedra Branca (a 261 km de Fortaleza). O município se inspirou em medidas adotadas pelo médico sanitarista Osvaldo Cruz, que erradicou a febre amarela no Rio de Janeiro, no início do século XX. De acordo com o coordenador de Vigilância Sanitária e Endemias de Pedra Branca, Antônio Alves da Silva, foram espalhadas pelo município 160 ovitrampas (armadilhas).

 

Ele explica que essa armadilha consiste em um balde preto (cor que atrai o mosquito), onde se coloca uma paleta, que é tirada de forma semanal. “Não encontramos nenhum ovo do mosquito no município já há um bom tempo”. Além disso, 25 agentes visitam todos os imóveis pelo menos uma vez por mês.

 

Com essas medidas, Pedra Branca é um dos oito municípios cearenses com Índice de Infestação Predial (IIP) igual a zero, de acordo com o último boletim epidemiológico da Sesa. “Outra medida foi o telamento de caixas d’água com gesso ao redor, uma das maiores ajudas nesse combate, porque você elimina focos aéreos e pode se concentrar nos focos em nível do solo”, acrescenta Silva. As caixas recebem ainda o peixe beta, animal que se alimenta das larvas do Aedes.

 

Subnotificação

O fato de um município não ter casos registrados ou confirmados de dengue não é garantia de que a população local pode ficar sossegada. Isso porque, segundo a Sesa, ainda há muitos casos de subnotificação ou atraso no repasse de informações das secretarias municipais. A Sesa adverte que o dado mais relevante para avaliar o risco de proliferação do Aedes aegypti é o Índice de Infestação Predial (IIP), que mede a quantidade de domicílios com possíveis criadouros do mosquito.

 

Um caso de cidade sem casos confirmados de dengue, mas com alto IIP é Tejuçuoca. Lá, o índice chega a 4,7. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), IIPs menores que 1 são considerados toleráveis, entre 1 e 4, situação de alerta e acima de 4 já representam risco de surto.

 

No Ceará, apenas oito municípios têm índice zero. Dois deles (Deputado Irapuan Pinheiro e Granjeiro) estão também entre os que não têm casos confirmados. No caso de Tejuçuoca, embora não haja confirmação de casos de dengue, há um óbito relacionado à microcefalia associada ao zika vírus, que já foi confirmado pela Sesa.

 

Números

 

172 dos 184 municípios cearenses tiveram casos confirmados de dengue em 2015

 

176 têm registro de imóveis com focos criadouros do mosquito

 

Fonte: O Povo

País tem alta de dengue antes do verão e 2015 acumula 1,58 mi de casos

dengueApós registrar queda significativa em agosto, o número de casos de dengue voltou a subir. O aumento foi identificado em todas as regiões do país e aponta também para o crescimento da população de Aedes aegypti em todo o território nacional — um indicativo de que os riscos para as outras doenças transmitidas pelo vetor, zika e chikungunya, também são altos. Até a primeira semana de dezembro, haviam sido notificadas 1.587.080 infecções por dengue, 123.304 a mais do que o verificado até a última semana de setembro.

“Todos os anos, o país registra aumento de casos no período das chuvas, no verão. Mas, em 2015, o fenômeno aconteceu de forma antecipada”, afirma João Bosco Siqueira Júnior, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG). A tendência de elevação acontece a partir de dezembro e janeiro. Em 2015, o aumento começou em outubro e novembro.

Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o maior avanço da epidemia foi registrado no Centro-Oeste, onde a incidência dobrou entre outubro e novembro e saltou de 21 para 45 casos por 100 mil habitantes. No Sudeste, o comportamento foi semelhante: passou de 10,7 para 19,2 por 100 mil habitantes. No Nordeste, o aumento foi menos expressivo, de 18,6 para 23,8, mas a marca põe a região na segunda posição de incidência de dengue.

As mortes também não deram trégua. Mais cem casos foram contabilizados entre a última semana de setembro e a primeira de dezembro. Pelos dados reunidos até agora, 2015 teve pelo menos 839 óbitos provocados pela doença, o maior número registrado na história desde que o vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, voltou ao país, em 1982. Em 2013, que apresenta a segunda maior marca, foram 674 mortes.

Recorrência

A antecipação de casos de dengue, embora rara, não é inédita. Nos verões de 2001-2002 e 2009-2010, o aumento precoce do número de casos também foi registrado. “Foram anos em que a epidemia de dengue foi mais intensa”, diz Siqueira Júnior.

Para o professor, o fato de a alta de casos já estar em curso não significa, por si só, que a epidemia será mais grave. “Havia uma esperança de que 2016, depois do aumento tão expressivo de 2015, tivesse um comportamento melhor. Mas, em dengue, não há previsões. Você sempre pode ter risco de epidemia no país, porque há sempre uma parcela da população suscetível.” Há uma combinação de fatores que definem problema: o clima, a população de mosquitos e população suscetível ao vírus circulante no ano.

Para Siqueira Júnior, no entanto, os números têm de ser analisados de uma nova forma neste ano. Embora isolados já sejam bastante preocupantes — uma vez que a dengue pode levar à morte –, os dados indicam haver uma população expressiva do mosquito, vetor também da chikungunya e do zika, vírus apontado como a causa do crescimento do número de microcefalia no país em 2015.

A estatística dá mostra do risco de a população enfrentar agora uma tríplice epidemia: dengue, chikungunya e zika. “(O Boletim Epidemiológico) É um reforço para a necessidade de se combater o mosquito”, diz o professor. Siqueira Júnior observa que a epidemia, além dos riscos à população, sobrecarrega os sistemas de saúde.

Ele avalia também que as estatísticas brasileiras são transparentes e feitas de forma a retratar o alcance da dengue em toda a população. “Não são todos os países que adotam essa metodologia. Isso faz com que nossos números sejam muito impressionantes, mas não significa que sejamos os únicos.” (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

Morte por câncer de pele cresce 55% em 10 anos, aponta levantamento

0608-1216-2-dermatologistaTão frequente no verão brasileiro, a busca pelo bronzeado pode esconder uma estatística preocupante: em dez anos, o número de mortes por câncer de pele cresceu 55% no país, segundo levantamento feito pela reportagem com base em dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Embora tenha as maiores chances de cura se descoberto precocemente, o tumor de pele matou 3.316 brasileiros somente em 2013, último dado disponível, média de uma morte a cada três horas. Dez anos antes, em 2003, foram 2.140 óbitos.

Segundo especialistas, o envelhecimento da população, o descuido com a pele durante a exposição solar e a melhoria nos sistemas de notificação da doença são as principais causas do aumento do número de vítimas desse tipo de câncer. “Gerações que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão ficando mais velhas e desenvolvendo a doença”, diz Luís Fernando Tovo, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

“Além da proteção, é preciso fazer exame dermatológico periodicamente. A maior parte das pintas não é câncer de pele. As que devem causar maior alerta são as assimétricas, com bordas irregulares, variação de cores, de diâmetro maior, que apresentam evolução ou mudanças”, diz o médico.

Não foi somente em números absolutos que a mortalidade por câncer de pele cresceu. Entre os homens, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes passou de 1,52 para 2,24 entre 2003 e 2013. Entre as mulheres, o índice cresceu de 0,96 para 1,29 por 100 mil no mesmo período.

Tipos
O câncer de pele é dividido em dois principais tipos. Mais agressivo e letal, o melanoma surge, geralmente, a partir de uma pinta escura. Já os não melanomas, divididos em carcinoma basocelular e espinocelular, costumam aparecer sob a forma de lesões que não cicatrizam.

O melanoma é o que rende mais preocupação porque tem mais chances de provocar metástase. Ele é responsável por apenas 5% dos casos de câncer de pele, mas corresponde por 46% das mortes. “Enquanto os melanomas são mais agressivos, os não melanomas raramente matam. Têm um poder de destruição local, mas dificilmente produzem metástase. Os pacientes que morrem desse tipo de tumor geralmente têm uma lesão e deixam para lá, não tratam e passa 20, 30 anos e aí pode atingir órgãos importantes, como o pulmão, o fígado e o cérebro, e causar a morte”, diz Dolival Lobão, chefe do Serviço de Dermatologia do Inca.

As estatísticas do instituto mostram que idosos, homens e moradores da Região Sul do país são as principais vítimas do câncer de pele. Do total de mortes em 2013, 57% eram homens e 72% tinham mais de 60 anos. No Sul, a taxa de mortalidade no ano retrasado foi quase o dobro da registrada no país.

Detecção
Segundo os especialistas, mesmo o melanoma tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. A engenheira química Ivana Tacchi, de 52 anos, é um exemplo de que a busca por um especialista rapidamente pode ser crucial. No ano passado, ela retirou três melanomas em estágios iniciais e está curada. “Tomei muito sol na adolescência. Sempre morei em São Paulo e queria tirar o atraso do sol nas férias. Como sou muito branquinha, era aquela situação de um dia de praia e três dias em casa com queimaduras e bolhas”, conta.

Segundo especialistas, o câncer de pele pode aparecer tanto pela exposição acumulada durante toda a vida quanto por episódios de queimaduras. Por isso é importante usar o protetor solar todos os dias. O tratamento mais recomendado para a maior parte dos cânceres de pele é a remoção cirúrgica do tumor. Para alguns tipos de tumores em regiões como o rosto, cuja remoção provocaria danos estéticos, um tratamento inovador tem se mostrado eficaz. “Na terapia fotodinâmica, aplicamos um creme sobre o local e em seguida jogamos uma luz. Só as células cancerosas absorvem aquele creme. Elas morrem intoxicadas e conseguimos preservar o tecido vizinho”, diz Lobão. “Só serve para tipos não melanoma, mais superficiais”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Farinha de arroz é indicada principalmente para pessoas celíacas

farinha-de-arroz-2As farinhas estão presentes no cardápio dos brasileiros das mais diversas formas. São utilizadas no preparo de pães, bolos e massas. Recentemente, no entanto, elas têm sido destaque na mídia como ingrediente essencial para garantir o equilíbrio da dieta, e, com isso, variações da tradicional farinha de trigo estão ganhando espaço no mercado e conquistando o paladar brasileiro.

O processo de produção da farinha consiste basicamente na moagem do produto como o trigo ou arroz. Dessa forma, ela mantém todos os nutrientes e atua na prevenção de diversas doenças e ainda fornece vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo.

A variação mais comum e mais utilizada atualmente é a farinha de arroz, que é conhecida principalmente por não possuir glúten, e, por isso, pode ser consumida por pessoas com doença celíaca ou intolerância à proteína. Ela também pode ser encontrada na versão integral e ambas apresentam muitos benefícios, como um índice glicêmico bem baixo, o que auxilia no controle do diabetes e doenças do coração. Como mantém as mesmas características do arroz polido, além do amido, a farinha também reduz a absorção de óleos vegetais dos alimentos, tornando-os menos calóricos.

A farinha de arroz também é rica em proteínas, fibras e vitaminas B1, B2, B5 e B6, cálcio e zinco. Ela auxilia o funcionamento do intestino e a diminuição do colesterol. Vale ressaltar que a principal diferença entre a farinha de arroz normal e a integral é a quantidade de fibras e magnésio. A versão integral, que não passa pelo processo de refinamento, mantém uma quantidade maior e mais concentrada de magnésio e fibras.

Outro ponto importante para inserir a farinha na dieta é a fibra encontrada no alimento. O arroz contém fibras insolúveis, que ajudam a mover resíduos através do intestino. Além disso, como sabemos, uma dieta rica em fibras pode ajudar na redução do colesterol e melhorar os níveis de açúcar no sangue.

Outro ponto importante para inserir a farinha na dieta é a fibra encontrada no alimento. O arroz contém fibras insolúveis, que ajudam a mover resíduos através do intestino. Além disso, como sabemos, uma dieta rica em fibras pode ajudar na redução do colesterol e melhorar os níveis de açúcar no sangue.

A farinha de arroz é um substituto adequado e saudável para a farinha de trigo. Na culinária, alguns afirmam que a massa pode perder um pouco a elasticidade, mas o sabor é mantido. É importante alertar que o consumo da farinha de arroz precisa ser controlado, pois, se ingerida em excesso, pode causar problemas, soltando o intestino, devido a grande concentração de fibras.

Fonte: Artigo do nutrólogo Dr. Durval Ribas (CRM 40093/SP) – Minha Vida.

Mortalidade infantil no mundo caiu mais da metade em 25 anos, diz OMS

bebeA mortalidade infantil no mundo caiu mais da metade nos últimos 25 anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9) pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Os números mostram que as mortes de crianças menores de cinco anos caíram de 12,7 milhões em 1990 para 5,9 milhões em 2015. Esta é a primeira vez que o índice fica abaixo de 6 milhões.

O relatório Níveis e tendências da mortalidade infantil 2015 informa que cerca de um terço dos países — 62 no total — conseguiram reduzir o índice em dois terços, enquanto 74 tiveram redução de pelo menos metade nos últimos 25 anos.

Apesar dos avanços considerados substanciais, a OMS alertou que 16 mil crianças menores de cinco anos morrem todos os dias no mundo e que a queda de 53% não é suficiente para alcançar a meta de reduzir em dois terços o índice até o final deste ano. Atualmente, cinco em cada dez mortes de crianças são registradas na África Subsaariana e três em cada dez, no Sul da Ásia.

De acordo com o relatório da OMS, os dias que se seguem ao nascimento constituem o maior desafio a ser vencido, já que 45% dos óbitos registrados entre menores de cinco anos ocorrem nos primeiros 28 dias de vida. Prematuridade, pneumonia, complicações durante o parto, diarreia e malária representam as principais causas de morte, sendo que quase metade dos óbitos entre crianças está associada à subnutrição.

“A maior parte das mortes entre crianças pode ser facilmente evitada por meio de intervenções comprovadas e prontamente disponíveis”, destacou a OMS. Os dados indicam que a redução da mortalidade infantil no mundo pode ser acelerada de forma considerável se os esforços se concentrarem nas regiões onde os índices são maiores e em recém-nascidos.

A chance de sobrevivência de uma criança pode variar amplamente conforme o local onde ela nasceu, diz o relatório. A África Subsaariana tem a maior taxa de mortalidade infantil no mundo – lá, uma em cada 12 crianças morre antes de completar o primeiro ano de vida. E a estimativa da OMS é que a população na faixa etária até 5 anos aumente 30% na região nos próximos 15 anos.

Fonte: R7 Saúde.

Atum é aliado do cérebro e previne doenças cardiovasculares

atum lataO atum pertence à família Scombridae que contempla espécies que variam em dimensão e habitam desde os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico às águas do Mar Mediterrâneo, sendo na sua maioria espécies migratórias. Mundialmente, são consumidas diversas espécies de atum que variam sobretudo quanto ao tamanho e valor de compra, entretanto, no mercado brasileiro são comercializadas principalmente as variedades do albacora-branca, atum-amarelo (yellowfin) e albacora-negro.

Sob a ótica nutricional, o atum é considerado um alimento fonte de proteína de alto valor biológico e com baixo teor de gorduras saturadas, sendo uma excelente fonte de vitamina B3, relacionada às reações para produção de energia no corpo; vitamina B12, que participa na formação das hemácias e no funcionamento do sistema nervoso central e vitamina B6, auxiliar no metabolismo das proteínas e gorduras. O peixe também figura dentre as limitadas fontes alimentares de vitamina D, relacionada não somente à saúde dos ossos, mas também atuando no sistema imunológico e neurológico.

O atum também consiste num alimento rico fósforo, essencial para o crescimento dos tecidos, além dos minerais magnésio e potássio, fundamentais para a função cardíaca e a regulação da pressão arterial. Recentemente, alguns estudos observaram que o atum contém uma forma específica do selênio, mineral que desempenha um papel importante na saúde dos peixes servindo como um poderoso antioxidante, sendo que ingestão desse peixe pode prover estas propriedades ao organismo humano, protegendo as células contra danos por radicais livres. Estas pesquisas sugerem que esta forma específica do mineral pode também ser capaz de se ligar em conjunto com compostos tóxicos, como o mercúrio no organismo.

Um dos grandes destaques do atum está relacionado ao ômega-3, um ácido graxo essencial, necessário ser obtido por meio da alimentação, pois não é capaz de ser sintetizado pelo organismo. O consumo de ômega-3 nas formas eicosapentaenoico (EPA) e docosaexaenoico (DHA), encontradas em peixes de águas marinhas, consiste num aliado na proteção do organismo frente a eventos cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC) pelo papel na redução dos triglicérides plasmáticos e por estar associado à melhor regulação da pressão arterial e atuação positiva no sistema circulatório, reduzindo o risco de obstrução dos vasos sanguíneos.

Quantidade recomendada

Levando em consideração que o atum faz parte do grupo das proteínas de alto valor biológico e boa digestibilidade, a porção recomendada para consumo deste peixe equivale a uma posta média (aproximadamente 100g) fazendo composição em uma refeição principal (almoço ou jantar).

A inclusão de proteínas completas, ou seja, que fornecem os aminoácidos essenciais necessários para o organismo funcionar corretamente deve ser variada com outras fontes de proteínas, alternando-se com as carnes vermelhas, aves e ovos, contudo, a inclusão de peixes fonte de ômega-3 é recomendada no mínimo duas vezes no cardápio da semana.

Ressalta-se que as necessidades diárias de ingestão de proteínas devem ser avaliadas individualmente uma vez que variam dependendo da idade, gênero, nível de atividade física e outros fatores.

Fonte: Minha Vida.

Coletor menstrual é alternativa ecologicamente correta ao absorvente

coletorCada vez mais conhecido pelas brasileiras, o coletor menstrual, também chamado de copinho, tem sido usado como alternativa ecologicamente correta ao uso de absorventes e também para as mulheres que têm algum tipo de alergia. O produto não é novo, existe pelo menos desde os anos 1960, é feito de silicone medicinal, custa em média R$ 100 e há fabricantes que indicam uma duração de até 10 anos.

O copinho é introduzido na vagina para coletar o sangue da menstruação. A ginecologista Joziani Beghini, do Ambulatório de Infecções Genitais da Unicamp, aconselha que a mulher esvazie o coletor e o higienize com sabão neutro a cada quatro horas e que “nunca permaneça por mais de oito horas com ele introduzido, mesmo que o fluxo seja pequeno”. Antes de usar o produto e depois do ciclo a ginecologista recomenda que ele seja fervido por cinco minutos.

A especialista também aconselha que a mulher não durma usando o coletor e nem com outro tipo de absorvente interno. Ela explica que o sangue é um meio de fácil proliferação de bactérias e por isso não é recomendado que se deixe sangue parado dentro do corpo por muito tempo. Joziani também alerta que não se deve utilizar o coletor menstrual para coletar o sangramento que permanece após o parto e nem para conter corrimentos ou outras secreções vaginais.

A ilustradora Juliana Del Lama usa o copinho há três anos e hoje indica para as amigas. “É libertador de várias formas, por não ter contato com algodão e outras substâncias, por não produzir lixo, por não provocar calor que o absorvente provoca”, explica.

Para Joziani, o coletor menstrual não é nem melhor nem pior que os absorventes tradicionais, internos ou externos, ele é apenas mais uma alternativa para mulheres saudáveis. Porém, ela destaca que por ser feito de silicone medicinal hipoalergênico, as mulheres que têm alergias podem se sentir melhor com ele do que com o tradicional, que esquenta muito a região. Para as mulheres que têm problemas ginecológicos, como infecções recorrentes, a especialista recomenda que procurem uma indicação médica específica.

Já com relação a mulheres que nunca tiveram relação sexual, Joziani diz que, se o conceito de virgindade é a manutenção do hímen, o uso dos coletores não é indicada, já que a introdução do produto pode romper a membrana. “Por outro lado, isso não é uma regra, e entendemos que o conceito de virgindade é diferente para cada mulher”, informa.

Fonte: R7 Saúde.

Abusar de comida industrializada pode reduzir fertilidade masculina, afirma estudo

masculinaComida industrializada como bacon e salsicha podem diminuir a fertilidade masculina, assim como ingerir frango pode aumentá-la, segundo estudo. A pesquisa mostrou que homens que se alimentam com este tipo de carne têm mais dificuldade de conseguir realizar o procedimento de fertilização in vitro com sucesso, segundo informações do site DailyMail.

Na análise, 82% dos casais em que o homem não ingere carne industrializada conseguiram finalizar o procedimento de fertilização. Enquanto entre os que comem o alimento processado, somente 54% obtiveram sucesso.

No entanto, ingerir mais aves se mostrou conseguir mais chances de realizar a fertilização in vitro. Na pesquisa, os casais nos quais o homem ingeriu mais frango tiveram 13% mais chance de alcançar o objetivo: a gravidez.

O estudo envolveu 141 homens e suas respectivas parceiras, e foi realizado entre 2007 e 2014, no hospital de Massachusetts, nos Estados Unidos.

Ao comentar os resultados, Rebecca Sokol, presidente da associação americana de medicina reprodutiva, recomendou aos casais que tentam fertilização in vitro que façam uma dieta saudável. “Muitos estudos mostram que a alimentação pode influenciar na fertilidade, tanto masculina quanto feminina. Nosso estudo mostrou que o tipo de carne que o homem ingerir influencia na habilidade do espermatozoide de fertilizar um óvulo”, explica.

Fonte: R7 Saúde.

Transplantes de órgãos no mundo aumentaram 3% em 2014

transplanteOs transplantes de órgãos cresceram 3% no mundo todo em 2014, até os 118.117, segundo dados do Registro Mundial de Transplantes, divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Ministério da Saúde espanhol. Este registro mundial, que é administrado pela espanhola ONT (Organização Nacional de Transplantes), considera que os 118.117 transplantes realizados no ano passado “não” representam 12% dos necessários em todo o planeta.

Nos últimos 5 anos, o número de transplantes no mundo aumentou 13,5% (2010-2014), com um ritmo de crescimento médio anual de 2,7%, segundo dados de 112 países recolhidos na publicação oficial da Comissão de Transplantes do Conselho da Europa (Newsletter Transplant 2015), que será publicado em breve no site da ONT.

Em 2014, a taxa de doação dos 28 países da União Europeia aumentou ligeiramente até alcançar 19,6 doadores por milhão de pessoas (19,5 em 2013), com 10.033 doações (9.637 em 2013). Os dados do registro Mundial cifram em 56.116 os europeus à espera de um transplante. Deles, cerca de 3,8 mil faleceram durante 2014. A ONT confia nas recomendações do programa europeu ACCORD (Achieving Comprehensive Coordination in Organ Donation) para aumentar o número de transplantes na UE nos próximos anos.

A região ibero-americana, onde a Espanha desenvolve há 11 anos o programa Aliança de Cooperação e Formação de Profissionais de Transplantes, alcança oito doadores por milhão de habitantes, o que permitiu realizar 15.316 transplantes em 2014, com um ligeiro aumento com relação ao ano anterior. O crescimento acumulado da região desde o começo da cooperação espanhola chega a 56%.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed do Sertão Central
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Telefone: (88) 3441-1215 / 3441-1210