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Hostilidade, estresse e depressão aumentam risco de AVC, diz estudo

estresseTer sentimentos de agressividade, cinismo ou hostilidade em relação às outras pessoas pode dobrar os riscos de acidente vascular cerebral (AVC) em adultos com mais de 45 anos, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira (10).

O estudo, publicado no periódico “Stroke”, da Associação Americana do Coração, revelou que a depressão e o estresse excessivo também aumentam o risco de AVC, popularmente chamado de derrame.

Para fazer a pesquisa, mais de 6.700 adultos com idades entre 45 e 84 anos responderam a questionários sobre seu estado mental e seu comportamento. Essas pesquisas avaliaram estresse crônico, depressão, raiva e hostilidade nesses indivíduos durante dois anos.

Os voluntários, que incluiam caucasianos, afro-americanos, hispânicos e asiáticos, não reportaram doenças cardíacas no início do estudo. Eles foram acompanhados por um tempo que variou entre 8 e 11 anos, período no qual 147 tiveram AVC e 48 tiveram ataques isquêmicos transitórios (AITs), um bloqueio temporário do fluxo sanguíneo no cérebro.

Os cientistas descobriram que os indivíduos com os maiores níveis de hostilidade – medidos pela avaliação das expectativas cínicas de uma pessoa a respeito das motivações dos demais – foram mais de duas vezes mais propensos a sofrer AVC ou AIT, em comparação com aqueles indivíduos com menos hostilidade.

De forma similar, taxas elevadas de sintomas depressivos representam um risco 86% de sofrer AVC ou AIT. Nos cronicamente estressados, esse risco foi 59% maior. De forma surpreendente, a raiva não foi associada com qualquer risco maior de derrame.

A associação entre os fatores psicológicos e o risco de AVC se manteve mesmo depois que os cientistas consideraram fatores como idade, raça, sexo, cuidados com a saúde e outros fatores reconhecidamente ligados ao AVC.

“Dão muita ênfase em fatores de risco tradicionais – níveis de colesterol, pressão sanguínea, tabagismo e assim por diante – e estes realmente são muito importantes, mas estudos como este mostram que as características psicológicas são igualmente importantes”, disse a principal autora do estudo, Susan Everson-Rose, professora associada de medicina na Universidade de Minnesota, em Mineápolis. “Em vista do envelhecimento da nossa população, é importante considerar estes outros fatores que podem representar um papel no risco da doença”, destacou.

Fonte: Bem Estar.

Problema na mandíbula pode causar dor nas costas e na cabeça

atmdorcabecaDores de cabeça frequentes podem ser causadas por disfunção da articulação temporomandibular, e médicos podem demorar em diagnosticar problema. A articulação da mandíbula funciona como uma dobradiça, que pode deslizar para trás e para frente, ela é mantida no lugar por um músculo ligado ao ouvido e tem uma cartilagem que age como amortecedor entre a mandíbula e o crânio.

Quanto ocorre a disfunção – qualquer problema com a junta, músculos ou cartilagem – a pessoa pode sentir dores na mandíbula, dificuldade e estalo ao abrir a boca. As informações são do Daily Mail.

A condição afeta uma em cada cinco pessoas em algum momento da vida, e uma das causas mais comuns é o excesso de trabalho, que leva a músculos e ligamentos inflamados. O consumo frequente de goma de mascar e ranger os dentes durante a noite provocam o problema. Um protetor bucal usado à noite para manter os dentes superiores e inferiores separados pode ajudar a articulação e permitir que os músculos relaxem.

Em casos graves, a cartilagem pode sair muito fora do lugar, deixando os ossos expostos a atritos, causando desgaste. Outros complicações, como artrite reumatoide, podem causar rigidez, inchaço e dores na articulação. A condição pode causar dores de cabeça, que pode irradiar para o pescoço e costas. Pode também causar tontura e zumbido nos ouvidos. Os pacientes com a disfunção temporomandibular precisam de tratamento ortodôntico ou cirurgia.

Fonte: Terra.

Bombas de insulina podem controlar o diabetes melhor do que injeções

BOMBA_20DE_20INSULINADo tamanho de um celular, a bomba de insulina é um equipamento que controla a infusão de insulina de forma continuada durante 24 horas. A bomba contém um compartimento interno de armazenamento de insulina. Nela é utilizada a insulina ultrarrápida (lispro ou asparte), que é infundida no subcutâneo lentamente em microdoses por meio de um cateter. Dentro do equipamento existe um sistema computadorizado interno, que é programado pelo médico assistente, no qual é possível inserir a quantidade de insulina que será necessária para as 24 horas do dia.

O estudo foi financiado pelo fabricante de dispositivos médicos Medtronic e incluiu 331 pessoas com idades entre 30 a 75 anos. Todos os pacientes tinham diabetes tipo 2 mal controlado e estavam usando múltiplas injeções diárias de insulina para controlar seus níveis de açúcar no sangue. Durante o estudo, os pacientes foram aleatoriamente designados para continuar usando injeções ou mudar para uma bomba de insulina.

Após seis meses, os pacientes que usaram a bomba de insulina tiveram uma redução muito maior nos níveis médios de açúcar no sangue do que aqueles que usaram injeções, segundo o estudo. De acordo com os autores, o dobro de pacientes no grupo bomba atingiu o intervalo alvo de controle de açúcar no sangue, foram 55% de paciente usando a bomba com a doença controlada contra 28% que conseguiu manejar a doença com injeções diárias.

No final do estudo, os pacientes no grupo da bomba precisavam de uma diária de insulina 20% inferior, se comparado com o grupo que prosseguiu com tratamento tradicional. Os pacientes do grupo bomba também passaram quase três horas a menos por dia com níveis elevados de açúcar no sangue em comparação com o grupo das injeções.

Segundo os cientistas, esses resultados abrem uma nova opção de tratamento para aqueles indivíduos que estão falhando no tratamento tradicional. Muitas pessoas com diabetes tipo 2 trabalham duro para maximizar o benefício das injeções diárias de insulina, mas não conseguem manter seus valores de glicose no sangue dentro do ideal, afirmam os autores. Para essas pessoas, as bombas de insulina podem ser uma opção.

Fonte: Minha Vida.

Distúrbios do sono podem causar sérias doenças

Problemas de sono são frequentesEle previne a obesidade, controla a hipertensão e o diabetes, diminui os riscos de doenças cardiovasculares, fortalece a memória e melhora o desempenho físico, o desempenho no trabalho e até o humor. Sono não é apenas gostoso e revigorante, como também faz bem para a saúde. Por outro lado, dormir menos do que o recomendado (de seis a oito horas em média) ou acordar diversas vezes durante a noite pode causar vários malefícios ao organismo.

Uma boa noite de sono está relacionada a bons níveis de pressão arterial e de diabetes. Isso porque o repouso adequado contribui para que a pessoa tenha menor resistência à insulina, ajudando no controle da diabetes. Além disso, é durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos. Um bom sono também diminui a chance de ocorrer acidentes vasculares cerebrais (AVC), ataques cardíacos e doenças cardiovasculares, pois equilibra a produção de hormônios e substâncias químicas no organismo.

O sono também ajuda a prevenir a obesidade, pois neste período, o organismo produz mais leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, e menos grelina, hormônio do apetite, contribuindo para a prevenção da obesidade.

Além disso, dormir bem ajuda a memória, contribuindo para que ela absorva melhor as informações do dia a dia. Isso porque é durante o sono que ocorre a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais, e o cérebro faz sua limpeza das impurezas produzidas pela atividade neuronal realizada durante o dia, além de consolidar as novas informações.

Um sono profundo e ininterrupto também contribui para um melhor desempenho físico e profissional. Enquanto repousamos o organismo produz o hormônio GH, responsável pelo crescimento e que também ajuda a manter o tônus muscular, a evitar o acúmulo de gordura, e até mesmo a combater a osteoporose. Dormir bem ainda ajuda a reduzir o estresse e aumentar a capacidade de concentração e atenção, melhorando o desempenho no trabalho.

Noites mal dormidas

A privação do sono pode ter consequências graves para a saúde. A privação crônica do sono – o que não significa apenas não dormir, mas dormir mal, não permitindo que o organismo repouse adequadamente – aumenta significativamente a chance de se desenvolver obesidade, hipertensão, diabetes, depressão, ansiedade, aumento do colesterol, alterações do humor, prejuízo da memória, síndrome do pânico, assim como aumenta a chance de acidentes.

“Dormimos cerca de um terço do tempo de nossas vidas, então é fácil perceber que os distúrbios que afetam a quantidade ou qualidade do sono provocam prejuízos no funcionamento de praticamente todos os órgãos de nosso corpo. Inúmeras doenças mentais e físicas podem surgir ou serem agravadas pela má qualidade do sono”, afirma Marcelo Souza Leão Andrade, Especialista em Medicina do Sono pela USP e pela Sociedade Brasileira de Medicina do Sono.

Estudo da Perelman School of Medicine da University of Pennsylvania, nos Estados Unidos, apontou que pessoas com distúrbios do sono em pelo menos três noites por semana, em média, eram 54% mais propensos a ter diabetes, 98% mais propensos a terem doença arterial coronariana, 80% mais propensos a ter um ataque cardíaco, e 102% mais propensos a terem tido um acidente vascular cerebral. A pesquisa não avaliou apenas a duração do sono, mas também sua qualidade: dificuldade em adormecer, em permanecer dormindo, interrupções durante o sono e/ou dormir demais.

Como dormir mal também pode acarretar problemas de crescimento, pois é durante o sono que o hormônio responsável pelo crescimento é produzido, crianças que não descansam adequadamente têm seu desenvolvimento físico comprometido. Nos adultos, a baixa produção desse hormônio pode resultar em fraqueza muscular e redução da massa óssea.

Além disso, a má qualidade do sono acelera o processo de envelhecimento. Quando não tem o repouso adequado, o organismo fica em estado de estresse e, assim, aumenta a produção de radicais livres (moléculas formadas naturalmente no organismo e que degradam as células). Além disso, as substâncias antioxidantes, responsáveis por combater esses radicais, são produzidas durante o sono.

Estudos também mostram que a falta de sono pode ajudar no desenvolvimento de placas tóxicas no cérebro, acelerando a progressão da doença de Alzheimer.

Distúrbios do sono

Vários fatores podem interferir na qualidade do sono. Esses fatores podem ser externos, como trabalhos noturnos, turnos rotativos e problemas com fusos horários, ou orgânicos, como os distúrbios do sono.

“Segundo a Academia Americana de Medicina do Sono, existem mais de 70 tipos diferentes de distúrbios relacionados ao sono”, explica Lima. Os mais conhecidos são a insônia, a apneia e a síndrome das pernas inquietas. A insônia se caracteriza pela dificuldade em iniciar e manter o sono ou incapacidade de dormir de maneira reparadora, o que acarreta repercussão nas atividades diurnas.

Já a apneia se caracteriza pela diminuição ou interrupção da respiração por, no mínimo, 10 segundos, fazendo com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite. Por fim, a síndrome das pernas inquietas é caracterizada por uma sensação de desconforto nas pernas que traz a necessidade de mexê-las em busca de alívio, trazendo dificuldades para a indução do sono.

Múltiplos fatores podem causar os distúrbios do sono. “Os fatores envolvidos são diferentes para cada distúrbio. Por exemplo, na insônia os fatores de risco são estresse, ansiedade, depressão, trabalhos noturnos ou turnos alternados, entre outros. Já para o ronco e apneia do sono os principais fatores envolvidos são obesidade, obstrução nasal, amígdalas grandes e alterações da mandíbula, entre outros. Alterações hormonais, anemia, deficiências nutricionais e uso de medicações também podem acarretar alguns distúrbios do sono”, explica Andrade.

Os distúrbios do sono também podem estar ligados a outros problemas de saúde. “No caso da ansiedade e da depressão, por exemplo, fazem parte do conjunto de sintomas da doença a insônia e sonolência diurna. As demências, os traumas crânio encefálicos e alguns tipos específicos de acidente vascular cerebral também podem alterar o sono normal”, diz a neurologista Carla Guariglia, do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo.

Por uma boa noite de sono

A qualidade do sono pode melhorar muito, até mesmo na presença de distúrbios, com atitudes simples chamadas de higiene do sono. “Ela consiste na adoção de hábitos que favorecem a indução e a manutenção de um sono com boa qualidade. Muitos casos de insônia poderiam ser evitados apenas com a correção de maus hábitos e maus pensamentos relacionados ao sono”, afirma Andrade.

Entre os bons hábitos que ajudam a melhorar a qualidade do sono estão manter uma rotina de horários de dormir e acordar, mesmo nos fins de semana; evitar cochilos durante o dia; dormir em um local agradável, sem luz e sem barulho; desligar aparelhos eletrônicos uma hora antes da hora de iniciar o sono; não dormir com sons ambientes como TV ligada ou música; não assistir TV no quarto; evitar o consumo de bebidas que contenham álcool ou cafeína até quatro horas antes de dormir; e não realizar atividade física até quatro horas antes de dormir.

E se ainda assim você não conseguir dormir? “Se perder o sono, o melhor é evitar longos períodos acordado na cama. Levante-se, faça uma atividade relaxante, como tomar um leite morno ou um banho e volte a deitar quando já estiver com sono”, orienta Guariglia. Essas atitudes simples podem ajudar – e muito – a melhorar a qualidade do sono. Consequentemente, a qualidade de vida melhora também. E todo o corpo agradece.

Fonte: UOL Saúde.

Dieta rica em proteínas é segredo para boa forma, diz estudo

dietaproteinadailymailEm vez de contar calorias, as pessoas que desejam permanecer em forma devem ter uma dieta rica em proteínas, com peixes, ovos e carnes, de acordo com um novo estudo feito pela Universidade de Sydney. A ingestão baixa de proteína faz com que o corpo compense em alimentos ricos em gordura e carboidratos para atingir o nível de proteína necessário. As informações são do Daily Mail.

Ao longo dos últimos 60 anos, a proporção de proteína em dietas ocidentais caiu, e os pesquisadores sugerem que isso poderia ser responsável pelos crescentes níveis de obesidade. “Podemos usar essas informações para ajudar a gerenciar e prevenir a obesidade, garantindo que as dietas tenham a quantidade ideal de proteína para satisfazer o apetite”, disse o professor David Raubenheimer, da Universidade de Sydney.

Raubenheimer deve apresentar os resultados nesta sexta-feira (4), na Reunião Anual da Sociedade de Biologia Experimental, em Manchester, e disse que eles podem explicar o motivo para dietas ricas em proteínas, como a de Atkins, ajudarem pessoas a perder peso.

“Dietas ricas em proteínas podem nos ajudar a perder peso, mas se envolvem outros desequilíbrios, causam problemas de saúde”, alertou o professor. A proteína é essencial para o crescimento saudável e reparação de tecidos do corpo, como os músculos, incluindo o coração, órgãos internos e pele.

A equipe do professor Raubenheimer estudou babuínos que viviam à beira dos assentamentos humanos, e descobriu que, apesar de os animais comerem diferentes combinações de alimentos, todos os dias, 20% das suas necessidades de energia eram provenientes da proteína.

Outros estudos descobriram que macacos-aranha e orangotangos também tinham dieta equilibrada. Mas quando a disponibilidade sazonal de alguns alimentos impediu-os de manter o cardápio, priorizaram a quantidade certa de proteína, mesmo que isso significasse comer demais ou de menos gorduras e carboidratos.

Os pesquisadores concluíram que a medição do conteúdo nutricional de um alimento por sua contagem de calorias foi muito simplista, e que, em geral, alcançar o equilíbrio nutricional correto de proteínas, carboidratos e gorduras era mais importante.

Fonte: Terra.

Falta de sol pode provocar doenças cardiovasculares, osteoporose e até câncer

1cnza0mhxj_2154vp6fxp_fileQuem pensa que o sol só serve para deixar a pele com belo bronzeado está enganado. Ele é essencial à saúde e pode evitar diversas doenças, como raquitismo, em crianças, e osteoporose, em adultos. E a lista não para aí. Em longo prazo, a falta ou a deficiência de vitamina D (proveniente do banho de sol) poderá provocar doenças cardiovasculares, diabetes e até câncer.

Segundo Marise Lazaretti Castro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia) e chefe de doenças metabólicas da Unifesp (Universidade de São Paulo), a vitamina D atua principalmente na saúde dos ossos e também na força muscular.

“A falta ou deficiência de vitamina D pode provocar raquitismo em crianças e, no adulto, o aumento do risco de osteoporose e consequentemente maior risco de fraturas. Em longo prazo, a baixa deste nutriente aumenta o risco de câncer de cólon, mama e próstata, doenças cardiovasculares, como hipertensão, diabetes. Há estudos que também ligam a vitamina D à artrite reumatoide e esclerose múltipla, mas não há relação de causa e efeito”.

Pesquisa recente realizada pela Unifesp mostra que, em São Paulo, 40% dos adultos e jovens estão com índice de vitamina D no corpo abaixo do valor considerado ideal. Já nos idosos, este número chega a 80%. E para aqueles que moram em casas de repouso, 80% tem falta ou deficiência. Segundo a médica, isso é reflexo da “falta de oportunidade das pessoas em poder viver ao ar livre”.

“Como a vitamina D é produzida na pele com os raios de sol é necessário tomar banho de sol. E as dermatologistas vão achar ruim, mas para esse banho de sol deve ser sem filtro solar. Dez minutos por dia, com o sol mais forte, ou seja, entre 10h e 15h, são suficientes para repor.

Atenção, a regra de tomar sol todos os dias não vale para determinados grupos de risco, explica Marise. “Pessoas em tratamento para osteoporose e que passaram por cirurgia bariátrica devem tomar cuidado porque a vitamina não é absolvida adequadamente. Outros dois grupos de risco são: pessoas que usam anti convulsante [por causa de crise de epilepsia] e quem sofre com câncer de pele. Estas pessoas precisam tomar suplemento”.

O especialista em medicina preventiva e longevidade Fábio Cardoso explica a vitamina D também está presente em alimentos, principalmente peixes de água fria, mas a quantidade não é suficiente. “Mas a quantidade é pequena e seria suficiente para fornecer apenas 20% das necessidades diárias. Além disso, estudos mostram que, nos últimos 30 anos, a concentração de nutrientes das frutas e vegetais caiu em torno de 50%. Isso acontece também com as carnes de animais que ingerimos, ricas em hormônios e cada vez menos nutritivas”, explica.

Sintomas e reposição

Apesar de alguns sintomas da falta de vitamina serem dor no corpo, fraqueza e desânimo, Marise explica que apenas um exame poderá dizer se o paciente tem ou não falta deste micronutriente. “Mas basta a pessoa se fazer algumas perguntas: eu tomo sol todos os dias? Quanto tempo eu fico no sol? Estou com ou sem filtro? Quanto mais escura o tom de pele, mais difícil de adquirir vitamina. Vale destacar que a alimentação não traz suplementação deste nutriente”.

Para quem está com falta ou deficiência de vitamina D, a alternativa é o suplemento, porém, esta reposição deverá ser acompanhada por um profissional, explica Marise. “O ideal é a pessoa não se automedicar, mas procurar um profissional. Já vi casos de intoxicação por suplemento. No longo prazo, o excesso pode aumentar níveis de cálcio no sangue e a pessoa pode ter náuseas, vômitos, urinar muito e desidratação.

Importância dos micronutrientes

Além da vitamina D, é necessário cuidar também da reposição de outras vitaminas e também minerais. Valéria Goulart professora de nutrologia da Unifesp e membro da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) afirma que estes micronutrientes são muito importantes para a manutenção da função metabólica do corpo. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que mais de dois bilhões de pessoas têm deficiências destes micronutrientes no organismo.

“O diagnóstico é muito difícil, mas os sintomas mais comuns são: dificuldades de memorização e aprendizado, queda de cabelo, unhas quebradiças, cansaço, baixa residência a doenças, falta de apetite, apatia, sonolência, mau humor e até irritabilidade”.

No Brasil, a alimentação pouco saudável dos brasileiros tem reduzido a reposição de vitaminas e minerais do organismo, segundo analisa a médica. Segundo ela, cada vez mais, a população investe em alimentos fast food, rica em carboidratos e pobre em proteínas.

“Alimentação saudável com prato colorido é o ideal para repor a quantidade adequada de vitaminas e minerais. O ideal é ter legumes um de cada cor, por exemplo, batata, cenoura, tomate, além do arroz, feijão e proteínas, como a carne, de preferência magra”, aconselha.

Fonte: R7 Saúde.

Evite picos de açúcar no sangue na Copa e na festa junina

994263_especial-canal-mulher-festa-juninaCom tanta fartura e deliciosas opções durante a Copa do Mundo e as festas junina e julina é quase impossível resistir à tanta variedade. Com isso acabamos por exagerar no prato e nos petiscos, fazendo com que as taxas de açúcar no sangue fiquem perigosamente altas. Para controlar e prevenir o aumento da glicose no sangue, alimentar-se bem é essencial e o modo de comer, faz toda a diferença.

Quando nos alimentamos, no processo de digestão, o corpo transforma o alimento em glicose, e depois a lança na corrente sanguínea, para servir como combustível e se, ao nos descontrolarmos e abusarmos de alimentos com excesso de açúcar, carboidratos refinados e gordura, acabamos por produzir combustível em demasia, fazendo com que ocorra um acúmulo de açúcar na corrente sanguínea.

Para estabilizar a glicose em níveis normais, o pâncreas trabalha dobrado e com o tempo, por mais que se esforce, seu trabalho já não é suficiente, desencadeando assim um quadro denominado resistência à insulina e, por fim, a diabetes.

Saúde e equilíbrio

Com algumas dicas, selecionadas especialmente para a ocasião, você evitará os picos de açúcar no sangue, sem ter que passar pelos altos e baixos da glicose no sangue e ainda manter o peso estável, sem passar fome e sem ter que se privar do prazer e da companhia dos amigos:

– Não chegue para a festa ou para ver o jogo de estômago vazio, ficar muito tempo sem se alimentar vai fazer com que você deixe de lado o poder da escolha, comendo o que vier pela frente. O correto é checar as opções disponíveis e escolher as mais saudáveis.

– Prefira alimentos ricos em fibras, entre eles pães integrais, que ajudam a controlar as taxas de açúcar e aumentam a sensação de saciedade.

– Ao ingerir um alimento com alto teor de carboidrato, açúcar ou gordura, tente ingerir conjuntamente uma boa fonte de proteína, como amendoim, pinhão ou carne magra. A dica é mesclar carboidrato, proteína, fibras e boa gordura evitando os picos de glicemia.

– Fique atento não só na qualidade nutricional dos alimentos, prove um pouco de tudo mas não exagere na quantidade e evite os alimentos muito doces ou gordurosos.

– Opte sempre que possível pelas versões diets ou lights, mas também não exagere.

– É comum nessas festividades o consumo de bebidas alcoólicas , que em doses pequenas, tem efeito antioxidante ,mas é sempre bom lembrar que o consumo de álcool em excesso é bastante prejudicial, portanto não exagere na dose e não beba de estômago vazio.

– Montar um prato, com boas escolhas e diversidade evitará que você coma mais sem perceber, servir- se diretamente das travessas da mesa vai fazer você comer mais, assim, logo que for possível, monte seu prato e coma devagar, saboreando com calma os alimentos.

– Procure se alimentar normalmente, não pense em deixar para extrapolar na hora da festa. Coma com moderação.

Fonte: Minha Vida.

Raspar língua é maneira eficaz de dar adeus ao mau hálito

saudebucallinguarepreOs especialistas já deixaram bem claro: um dos segredos do combate ao mau hálito é a eliminação da saburra lingual, camada esbranquiçada cheia de bactérias e restos de alimentos que se acumulam em cima da língua. Para isso é necessário limpar a língua com a mesma frequência que se escova os dentes.

Segundo Alênio Calil Mathias, vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose) essa limpeza é bem simples. “O ideal é que a língua seja raspada com raspadores próprios e o conteúdo jogado fora na pia. Para usá-lo basta colocá-lo no fundo da língua e arrastá-lo até a ponta. Repita esse mesmo movimento por aproximadamente 20 vezes”, diz.

O especialista destaca, ainda, que esse procedimento deve ser feito todos os dias, todas as vezes que se escova os dentes. “A saburra deve ser removida diariamente, já que, em 90% dos casos, a origem do mau hálito é na boca. Com um raspador de língua você consegue remover cerca de 98% da saburra lingual”, afirma.

Limpar com a escova de dente não é a mesma coisa

Muitas pessoas costumam limpar a língua escovando-a ou usando a borda posterior da escova. Essa prática elimina um pouco a saburra, mas não remove toda a película de bactérias. “O raspador de língua é o método mais eficiente”, diz Alênio.

Embora a maioria das pessoas ignore a limpeza da língua, Alênio explica que o procedimento é uma complementação fundamental da higienização bucal e do combate à halitose. “Só escovar o dente e passar fio dental não é suficiente. Em todos os casos de mau hálito, verificamos a presença de uma camada em cima da língua composta por bactérias, resíduos alimentares e células mortas”.

Fonte: Terra.

Arte ajuda no tratamento da depressão

voce-sabe-o-que-e-depressao-3-46Desconectar-se do mundo real por meio de práticas simples como desenho, pintura, escultura, poesia, música, dança ou qualquer outra atividade prazerosa. Este tem sido um dos principais caminhos para quem busca o tratamento e a cura da depressão. Só quem vivencia este drama, cerca 17 milhões de brasileiros, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode falar com propriedade sobre o assunto.

É o caso de Josefa Gonçalves da Cruz, 39 anos, que desejava tornar-se freira. Na reta final da sua preparação religiosa, faltando apenas um ano de noviciado, ela foi dispensada sob a alegativa de falta de vocação. A interrupção deste sonho bastou para entrar em desespero. Em seguida veio a tristeza, o choro e também a depressão.

Durante três meses, Josefa bem que tentou outros trabalhos, mas também não deram certo. Na verdade, ela precisava de ajuda, e não de emprego, para resolver seus problemas internos. Um dia, depois de chorar muito, Josefa foi à missa e, na ocasião, conheceu o padre e psiquiatra Rino Bonvini, do Movimento de Saúde Mental Comunitária (MSMC), localizado no bairro Bom Jardim.

Virada

Admitindo precisar de tratamento, Josefa procurou o MSMC e deu início a uma nova rotina para a sua vida. Os caminhos, reconhece ela, são de altos e baixos, mas para quem não tinha mais em que acreditar, pode-se considerar uma vencedora.

Durante as oficinas de arte terapia do MSMC, Josefa aprendeu um ofício e, hoje, produz com delicadeza diferentes tipos de cartões orgânicos, cuja renda também auxilia no seu orçamento. “Aqui nós trabalhamos com o objetivo de transformar a dor e o sofrimento em crescimento”, explica padre Rino.

Outra fonte de renda e de prazer descrita por Josefa é poder repassar o seu conhecimento para outras pessoas por meio das oficinas no MSMC. Da condição de receber ajuda do Movimento, Josefa também passou a ajudar. Uma das vantagens, segundo ela, é conseguir compreender o próximo a partir de sua própria vivência. “Eu cheguei a desistir duas vezes de fazer os cartões orgânicos. Achava não ser capaz. Acredito que só quem passa pelo problema é capaz de entender o que a gente sente”, compara.

Música para viver

Se a arte de fazer os cartões orgânicos entrou na vida de Josefa como uma forte aliada no tratamento para a depressão, o que poderá acontecer com aquelas pessoas cuja arte já é intrínseca? É o exemplo de Eliahne Brasileiro, 51 anos, que sempre teve a música, especialmente o canto, como parte de sua vida. Era uma pessoa feliz e amava o que fazia.

De repente, um acidente trágico de automóvel tirou a vida do seu companheiro. Ela, que estava junto, sobreviveu na forma física. A voz suave, que Eliahne costumava impostar para a alegria dos ouvidos alheios, simplesmente calou.

Junto ao silêncio, veio a dor da perda, a tristeza, o choro e a depressão. Sem vontade de fazer nada, inclusive de comer e beber, Eliahne passou alguns meses. Chegou a hora em que concluiu estar dando muito trabalho para as pessoas a sua volta e decidiu buscar ajuda.

O fato de ter tido na década de 1990 um engajamento com movimentos sociais e com as comunidades eclesiais, Eliahne já conhecia o MSMC e também o padre Rino Bonvini. Este foi o caminho escolhido por ela para reencontrar o sentido da vida. Durante o tratamento, já veio um convite muito especial: coordenar a Casa AME – Arte, Música e Espetáculo, que integra o MSMC. De forma indireta, Eliahne está voltando a se conectar com sua grande paixão: a música. “Só agora, um ano após o trauma, estou começando a cantar de novo”, diz com um olhar cheio de alegria e esperança.

Fonte: Diário do Nordeste.

Falta crônica de vitamina e mineral leva à fome oculta, dizem especialistas

frutasQuando uma pessoa não ingere a quantidade de nutrientes que precisa para manter o bom funcionamento do organismo, ela pode desenvolver o que os nutricionistas chamam de fome oculta, problema caracterizado pela falta crônica de vitaminas e minerais. Em estágio inicial, essa carência pode até passar despercebida ou se manifestar com sintomas leves, como o enfraquecimento das unhas. Sem tratamento, porém, os danos à saúde podem se tornar graves e levar a doenças como a anemia.

“Se não ingerirmos algum nutriente, mesmo que seja aquele de que necessitamos em doses mínimas, mais cedo ou mais tarde ele nos fará falta”, diz a nutricionista Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Uma maneira de evitar o distúrbio é ingerir alimentos com alta densidade nutricional. O termo, pouco conhecido pelos não especialistas, se refere a alimentos que oferecem quantidades relevantes de proteínas, vitaminas, minerais e fibras e, ao mesmo tempo, baixo teor de gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio.

Vegetais, frutas, grãos integrais, leite e derivados, carnes magras, leguminosas, castanhas e sementes são exemplos de alimentos que se enquadram nessa categoria, explica a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, professora adjunta no Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais. Em geral, eles também são de baixa caloria, mas há exceções, como o abacate, que apresenta elevado teor calórico em função da presença abundante de gorduras insaturadas, considerada de boa qualidade.

Caloria vazia x zero caloria

Inversamente, quando um produto tem muitas calorias, mas poucos nutrientes, sua densidade nutricional é baixa. Nessa classificação, entram quitutes e guloseimas, como pizzas, salgadinhos fritos, alimentos processados e os doces em geral.

A ingestão excessiva de itens desse grupo é prejudicial por uma série de aspectos. Eles não suprem as necessidades do organismo e, em determinados casos, ainda podem prejudicar a absorção de nutrientes importantes. Os produtos industrializados, por exemplo, por serem ricos em sódio atrapalham a assimilação de cálcio pelo organismo, afirma Brito. Se essa carência for prolongada, há riscos de desenvolvimento de osteoporose.

O consumo exagerado de alimentos contendo as chamadas “calorias vazias”, com pouca ou nenhuma oferta de nutrientes, também tem como consequência negativa o aumento de peso. “O fato de fornecerem poucos nutrientes essenciais ao organismo faz com que, por mecanismos biológicos de defesa, a pessoa consuma mais alimentos tentando compensar essa carência”, diz a nutricionista Márcia Regina Vitolo, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Pessoas magras que vivem de dieta e só se preocupam com a quantidade de calorias contida no alimento também podem ser vítimas da fome oculta. Por isso, dietas de até 1.200 calorias por dia precisam ser cuidadosamente planejadas para não limitar a ingestão de proteínas, vitaminas e minerais, acrescenta a docente.

Uma orientação simples para suprir as necessidades do organismo é incluir em todas as refeições um ingrediente rico em proteína, como ovo, carnes magras, frango, peixe, leite, queijo ou iogurte, e outro rico em fibras, vitaminas e mineiras, como as verduras, os legumes e as frutas. “Se em todas as refeições as pessoas comerem dois alimentos, um de cada grupo, com certeza elas estarão ingerindo alimentos de alta densidade nutricional com maior frequência”, completa Vitolo.

Como os carboidratos também devem ser incluídos na dieta para fornecer energia ao corpo, os especialistas recomendam a substituição das versões simples pelas integrais sempre que possível. Também vale se atentar para a forma de preparo dos alimentos. O ovo, por exemplo, é considerado um alimento de alta densidade nutricional. Mas quando é preparado frito, ele incorpora gordura e, consequentemente, passa a fornecer muitas calorias – apesar de continuar sendo uma fonte importante de proteínas e vitaminas.

Fonte: UOL Saúde.

Unimed do Sertão Central
Rua da Cruz, 281 - Quixeramobim
Telefone: (88) 3441-1215 / 3441-1210