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Ouvido entupiu? Saiba como resolver o incômodo

ouvidoO incômodo do ouvido entupido pode atrapalhar o dia a dia de qualquer um, mas os cuidados caseiros, como colocar azeite e álcool nos ouvidos para aliviar a sensação de pressão, devem ser evitados para não agravar o problema. Gustavo Barros, otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, afirma que é fundamental ter a avaliação de um profissional antes de tomar qualquer atitude.

Para o especialista, diversas doenças podem provocar o entupimento dos ouvidos, por isso é essencial aguardar a avaliação do médico. “Os ouvidos podem ficar entupidos por diversas questões, desde acúmulo de cera até doenças internas que podem levar à surdez e a outros quadros mais sérios”, explica.

Vasconcelos explica que, no caso de acúmulo de cera, a sensação de “entupimento” é ocasionada pelo bloqueio do conduto auditivo externo, gerando uma perda na transmissão da energia sonora para as estruturas mais internas do ouvido.

“Para essa situação, o tratamento consiste na remoção do acúmulo de cera do conduto, que pode ser feito por meio de lavagem do ouvido ou com auxílio de uma cureta. No entanto, se o material estiver mais compactado no fundo do conduto auditivo, é preciso utilizar algum medicamento nos ouvidos, antes da limpeza”, orienta o otorrinolaringologista.

O médico também reforça que a tuba auditiva é aberta durante movimentos dos músculos da região oral e nasal, que ocorre naturalmente ao bocejar, engolir ou mastigar. Diante de um quadro de entupimento, forçar a ocorrência desse mecanismo pode agravar a situação. “A manobra de enviar pressão ao ouvido pode ocasionar a entrada de secreções contaminadas da região do nariz para o ouvido, por isso, deve ser evitada”, recomenda Gustavo.

Fonte: R7 Saúde.

Exercícios físicos reduzem sintomas da asma, conclui estudo

academiaPor muitos anos, pacientes com asma recebiam de seus médicos a orientação de evitar exercícios físicos e assim reduzir as chances do broncoespasmo, o conhecido fechamento das vias aéreas que gera dificuldades de respirar. No entanto, estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os sintomas da asma diminuem em até 70% quando o paciente pratica exercícios aeróbicos.

“Pode dançar, caminhar na praia, andar de bicicleta, o que mais agradar à pessoa”, destacou o fisioterapeuta e professor da USP Celso Carvalho, que coordenou a pesquisa.

O estudo testou a reação de 58 pacientes asmáticos, divididos entre os que se exercitavam por 35 minutos em esteira, duas vezes por semana, e um grupo que não fazia atividade física. “Avaliamos a hiperresponsividade brônquica, que é quando o asmático tem as vias aéreas irritadas pelo ácaro, pó, poeira”, explicou o professor. O experimento durou três meses.

Os cientistas observaram que era necessária quantidade maior de alérgenos (pó, poeira, ácaro) para fazer a via aérea fechar. A conclusão do estudo foi que a inflamação diminuiu significativamente entre aqueles que praticaram exercícios. “Isso sugere de maneira bem importante que o exercício é anti-inflamatório e melhora a qualidade de vida do paciente”, ressaltou.

A prática de atividades físicas também reduziu pela metade a ida ao pronto-socorro, que costuma ocorrer durante crises de asma, mesmo em pacientes que usam medicação adequadamente. De acordo com Carvalho, todos os participantes do estudo tomavam remédio para asma, uma condição que também deve ser observada pelos asmáticos interessados em iniciar a prática de exercícios.

Segundo Celso Carvalho, o broncoespasmo pode acontecer no momento da atividade física de alta intensidade, por isso o acompanhamento médico e o uso de medicação são essenciais.

Fonte: Uol Saúde.

Criança com alergia a leite de vaca não deve tomar tríplice viral, diz Governo

vacinaAs crianças que são alérgicas a leite de vaca não devem tomar a vacina com a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). A recomendação foi feita na última quarta-feira (19) pelo Ministério da Saúde após serem notificadas reações adversas em algumas crianças que têm alergia a leite de vaca. Segundo o Ministério, foram registrados 28 casos, mas todas as crianças afetadas passam bem.

Ainda de acordo com o Governo, a medida é preventiva e, a partir de agora, os pais vão ser questionados nos postos de saúde para saber se a criança é ou não alérgica. Se for, a vacina não será dada. A campanha contra o sarampo e a paralisia infantil começou no início do mês e vai até o dia 28 de novembro. Os pais podem aproveitar para atualizar as cadernetas de vacinação dos filhos.

Desde junho deste ano, mais de 4,4 milhões de crianças já foram vacinadas com essa tríplice viral no país e, segundo a pasta, “há garantia da segurança da vacina”. O Ministério diz que na bula não há nenhuma contraindicação do seu uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, mas que preferiu avisar as secretarias de saúde que essas crianças não devem ser vacinadas agora.

O Ministério ainda analisa quando e como elas serão imunizadas. A vacinação para criança não alérgica continua normalmente, diz a Saúde.

O Governo diz ainda que o laboratório fornece há anos vacina para vários países do mundo, inclusive o Brasil, e que cada lote antes de ser utilizado é testado e as da vacina tríplice viral passaram por análises do Instituto de Qualidade em Saúde (INCQS), sendo aprovadas para uso.

O Ministério da Saúde está analisando, em conjunto com a Organização Pan-America de Saúde (OPAS/OMS), responsável pela aquisição deste produto, os eventos adversos registrados e sua possível associação com a vacina.

São Paulo não tem nenhum caso autóctone (com transmissão direta em território estadual) de sarampo desde 2000. Nesse ano há o registro de sete casos importados da doença no Estado. No Brasil, somente até outubro desse ano, há 514 casos confirmados, com concentração de incidência no Ceará.

Fonte: Uol Saúde.

Inicia hoje (20) o I Workshop de TI da Unimed Ceará

timedAcontece nesta quinta e sexta-feira, 20 e 21 de novembro, o I Workshop de T.I da Unimed Ceará – T.I Med. O evento acontecerá no Carmel Magna Praia Hotel (Avenida Historiador Raimundo Girão, 1002, Praia de Iracema) a partir das 8 horas.

O workshop debaterá com grandes personalidades da área sobre serviços, metodologias, práticas, oportunidades de crescimento e o mercado digital efetivo e atual. A abertura do evento será realizada pelo Presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel; pelo Assessor da Presidência, Dr. Ary Sobral; e pelo Gerente de T.I da Unimed Ceará, Inácio Dutra.

Uma das palestras mais aguardadas é sobre a Oi Medigraf, uma plataforma de telemedicina que será lançada no próximo semestre, que permitirá que os profissionais de saúde trabalhem em equipe, visando um diagnóstico comum independentemente da distância entre os médicos.

A programação completa está disponível no site http://www.unimedceara.com.br/workshop-de-t-i/

Produtos dietéticos devem ser consumidos com equilíbrio

dietNo mês de novembro todo o mundo se une em prol de uma causa muito importante, informar sobre o diabetes. Comemorado anualmente no dia 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes chama a atenção de todos para questões que envolvem a doença, incluindo prevenção e tratamento. O Brasil ocupa a quarta posição entre os países com prevalência de diabetes e a obesidade e o sedentarismo estão entre as principais causas dessa epidemia.

Recentemente o Ministério da Saúde divulgou a prevalência de obesidade em nosso país, quase metade da população brasileira esta com sobrepeso ou obesidade. A mudança no perfil alimentar tem sido fortemente relacionada à epidemia de obesidade, representada principalmente pelo aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos prontos. Em comum, além do elevado valor calórico, esses alimentos também são ricos em sódio.

O consumo excessivo de sódio tem sido tema de grandes discussões pela forte associação com outra doença, a hipertensão arterial e pelo aumento do risco de doenças cardiovasculares. Porém, o que mais se questiona atualmente é a quantidade elevada de sódio em produtos dietéticos ou com baixo valor calórico. De fato é um tema que expõe uma grande contradição, como produtos alimentares idealizados para tratar o diabetes e diminuir o excesso de peso pode elevar o risco de outra doença?

O sódio é um nutriente largamente utilizado pela indústria de alimentos. É utilizado principalmente como conservante e adoçante. O ciclamato de sódio e sacarina sódica são os adoçantes que contribuem para elevação de sódio em produtos dietéticos. A indústria substitui o açúcar por uma combinação de adoçante, incluindo esses que contém sódio, em produtos como doces diet, iogurte light ou diet e principalmente bebidas como sucos e refrigerantes. Quando comparados aos produtos originais, nota-se maior teor de sódio, mas não necessariamente são ricos em sódio.

O fato é que o consumo desses produtos não traz à saúde riscos adicionais, o consumo excessivo, esse sim parece ser o maior vilão. Infelizmente, é difícil saber exatamente a quantidade de adoçante ingerida diariamente, pois nem sempre os fabricantes disponibilizam esses valores nos rótulos. Também não sabemos quanto de sódio tem nessas porções. Por isso, é fundamental controlar a quantidade de alimentos contendo adoçante e não a quantidade máxima de adoçante.

Afinal, o uso indiscriminado de adoçantes parece estar dando o aval para que as pessoas consumam mais alimentos e com eles, muito mais calorias. A saída é procurar entender um pouco mais sobre os alimentos que consumimos, para que possamos usufruir das possibilidades alimentares que dispomos hoje, como, por exemplo, o grande avanço que foi a descoberta dos adoçantes, principalmente para pessoas com diabetes. Além delas, as pessoas que desejam perder peso ou até manter peso também foram beneficiadas, pois conseguem reduzir bastante às calorias ingeridas durante o dia com a troca do açúcar pelo adoçante.

Já o uso do sódio como conservante de alimentos industrializados gera muito mais preocupação, pois esses produtos são realmente ricos em sódio. Não são produtos destinados a grupos específicos e estão diretamente relacionados ao surgimento de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. Esse é um tópico tão importante que levou o Ministério da Saúde a firmar acordos com a indústria de alimentos visando à diminuição do sódio em alimentos processados.

No mês em que o diabetes ganha campanha mundial a mensagem mais importante para àqueles que já desenvolveram a doença e para um grande número de pessoas que ainda podem fazer a prevenção é de que o sódio em alimentos dietéticos não traz danos adicionais à saúde, desde que consumidos moderadamente. A discussão sobre o sódio não deve ficar restrita apenas para produtos industrializados. No Brasil o sal de adição ainda é o nosso maior problema. Buscar equilíbrio entre o consumo de sal refinado, a diminuição do consumo de produtos processados, o aumento da atividade física e o alcance das metas de peso é sem dúvida uma grande desafio, mas nessas medidas encontraremos a garantia de um futuro saudável.

Fonte: Minha Vida (Artigo da nutricionista Amanda Epifânio Pereira).

Gestantes serão imunizadas contra a coqueluche

gestanteDesde ontem (17/11), a rede pública de saúde disponibilizará para gestantes a vacina tríplice acelular (DTPa), que protege contra tétano, difteria e coqueluche, anunciou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. O foco do Ministério é a imunização contra coqueluche, de modo que as mães passem a imunidade para os bebês. Segundo o ministro, os casos da doença têm aumentado em todo o mundo. Salientou que 87% dos registros são de bebês com menos de 6 meses. Em 2013, foram 5.668 casos de coqueluche no Brasil e 110 óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina será oferecida a gestantes entre 27 e 36 semanas de gravidez. Chioro informou que as doses já foram distribuídas em todo o país. Também serão imunizados profissionais que atuam em UTI neonatal e maternidades.

Quando a gestante é vacinada, o bebê fica imune por meio da placenta e protegido até completar o calendário vacinal. A imunização contra a coqueluche é oferecida pela rede pública para crianças. Ela é iniciada com a vacina pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses. Entretanto, o bebê só é considerado imunizado após completar o quadro de vacinas. A criança também recebe como reforço a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro deve ser administrado aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.

“Nós passamos a ter uma situação preocupante, inclusive com 245 óbitos nos últimos quatro anos, óbitos concentrados em crianças de menos de seis meses, e principalmente em menores de três meses, por isso é tao importante a estratégia de vacinação da gestante como forma de garantir proteção ao bebê”, ressaltou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. O ministro frisou que a medida não exclui a vacinação das crianças no período adequado.

Para Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, em adultos a doença pode passar despercebida, pois os sintomas são mais leves. Ressaltou que, em crianças, percebe-se com a “tosse comprida”, que pode deixar a criança sem ar. Segundo Barbosa, os sintomas são bem característicos. Como em alguns locais os médicos passam meses e até ano sem contato com pacientes com coqueluche, ela pode ser confundida com outra doença respiratória.

Antes da disponibilização da DTPa, as grávidas tomavam três doses da vacina contra difteria e tétano, a dupla adulto. Agora, tomarão duas doses da dupla adulto e a terceira será substituída pela DTPa.

O público a ser atingido é composto por 2,9 milhões de gestantes e 324 mil trabalhadores de saúde. O Ministério da Saúde adquiriu quatro milhões de doses da vacina.

Doença infecciosa aguda, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, transmitida pelo contato direto, por meio de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou pela voz. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.

Fonte: Agência Brasil.

Toalhas de banho e de cozinha podem ter mais bactérias que assentos de privada, aponta estudo

toalhaToalhas de banho e de cozinha podem ter mais germes que assentos de privada e maçanetas de portas, de acordo com um estudo recente da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, o fato de a toalha manter umidade por longo período de tempo e por serem usadas nos lugares com mais germes da casa ajuda a criar um ambiente propício para a proliferação dos micro-organismos.

De acordo com o estudo, foram descobertas bactérias coliformes em 89% das toalhas de cozinha e 25,6% das toalhas de banho apresentavam a bactéria E.coli.

O autor do estudo, Charles Gerba, afirma que as toalhas são mais propensas para terem mais germes que outros itens domésticos, pois são usadas para limpar as mão e superfícies que entraram em contato com carnes cruas. “Você pode tocar alimentos contaminados, limpar as mão na toalha e depois usá-la para limpar outras superfícies. Com as toalhas de rosto e de banho você pode espalhar bactérias e vírus entre os membros da família que usam a mesma toalha”.

Segundo os pesquisadores, coliformes, E.coli e salmonela podem sobreviver a lavagem e secagem das toalhas e voltarem após um tempo de uso. “Lavar as toalhas em água fria não vai matar esses germes, mas existem aditivos de lavanderia que podem matar essas bactérias”.

Fonte: R7 Saúde.

 

Estilo de vida saudável é capaz de reverter o pré-diabetes

caminhadaBasta estar dentro de um consultório médico de qualquer especialidade para ouvir que hábitos de vida saudáveis previnem esta ou aquela doença. Mas, quantos pacientes efetivamente incorporam mudanças de comportamento em prol da saúde? No Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta sexta-feira (14), especialistas reforçam que manter o peso ideal, montar um cardápio alimentar balanceado e praticar atividade física são atitudes simples capazes de barrar o aparecimento do diabetes tipo 2.

Uma pesquisa realizada pela SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) em parceria com o laboratório Abbott no ano passado mostrou que somente três entre 10 pessoas já ouviram falar de pré-diabetes — uma condição que alerta para a necessidade de mudar hábitos com o objetivo de impedir o surgimento do diabetes tipo 2, explica o endocrinologista Walter Minicucci, presidente da SBD. “Pessoas acima dos 40 anos, com excesso de peso, sedentárias, hipertensas e com alterações nas taxas de colesterol e triglicérides, além de histórico familiar de diabetes, devem ficar atentas”.

Segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros tem pelo menos um desses fatores de risco para desenvolver o diabetes, mas 45% desconhecem que práticas simples são capazes de prevenir o quadro. O endocrinologista João Eduardo Salles, coordenador do departamento de Diabetes do Idoso da SBD, acrescenta que dos 14 milhões de brasileiros com diabetes metade nem sabe que tem o problema. “Infelizmente, ainda falta muita informação, por isso a importância de fazer campanhas que atinjam todas as faixas etárias e, por meio delas, reforçar que eliminar a barriga abdominal com exercício e alimentação é o primeiro passo para ficar fora das estatísticas”.

O médico enfatiza também que “adotar hábitos saudáveis é mais eficaz do que usar medicamento no quadro de pré-diabetes”.

Para saber se você faz parte desse grupo, a dosagem da glicemia de jejum (mínimo de oito horas) deve estar entre 100 mg/dl e 125 mg/dl. Acima deste valor, lembra Salles, já se caracteriza diabetes.

Dados da Federação Internacional do Diabetes (IDF) de 2013 apontam 382 milhões de pessoas com diabetes no mundo — a cada cinco segundos uma pessoa recebe seu diagnóstico. A estimativa da entidade é pessimista: chegar em 2035 com 592 milhões de diabéticos.

Entender a doença é o caminho

Para os especialistas, entender a doença é fundamental para o sucesso do tratamento. No entanto, o endocrinologista Enrique Caballero, do Joslin Diabetes Center, de Boston, nos Estados Unidos, lamenta que 50% dos diabéticos não entendem as informações repassadas pelos médicos, segundo estudos.

“Apenas 7% dos pacientes levam o tratamento de forma correta. Geralmente, quando eles começam a contar o que sentem, são interrompidos pelo médico, depois de 23 segundos. Pois, os profissionais estão lotados com outras pessoas esperando para serem atendidas do lado de fora do consultório, além disso, não há infraestrutura para dar o melhor suporte”.

Fonte: R7 Saúde.

HPV: menos da metade das meninas de 11 a 13 anos recebeu segunda dose da vacina

hpv1Mais de dois meses após o início da aplicação da segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), 2,2 milhões de meninas com idade entre 11 e 13 anos receberam o reforço da imunização. O número representa 45% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de adolescentes. Os números foram divulgados no último dia 11/11 pelo Ministério da Saúde.

A pasta reforçou a importância da segunda dose para garantir proteção contra o HPV, responsável pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina e terceira causa de morte entre mulheres por câncer no Brasil. A estimativa é que 14 mulheres morram todos os dias no país vítimas da doença.

“Para garantir 100% de proteção contra o HPV, que provoca o câncer de colo de útero, as meninas de 11 a 13 anos precisam tomar todas as doses previstas na vacinação: a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois”, destacou o ministério.

A pasta ressaltou ainda que, embora a vacina faça parte do Calendário Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) e esteja disponível durante todo o ano nos postos de vacinação, as adolescentes devem seguir o cronograma de intervalo previsto entre uma dose e outra. “A primeira dose sozinha não protege contra o vírus.”

Na sexta-feira (7), em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo, por meio das secretarias estaduais e municipais, tenta identificar as meninas que ainda não receberam a segunda dose da vacina. “O que vamos fazer é um trabalho mais pontual. Estamos identificando meninas que não tomaram a segunda dose e convocando para comparecer aos postos”, explicou, ao se referir ao plano como uma estratégia para as faltosas.

O SUS oferece a vacina quadrivalente, que protege contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Tomar a vacina na adolescência, segundo a pasta, é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer de colo de útero. A imunização não substitui a realização do exame preventivo nem o uso do preservativo nas relações sexuais. A orientação é que mulheres de 25 a 64 anos façam o exame preventivo conhecido como papanicolau a cada três anos.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Ele também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.

Em relação ao câncer de colo de útero, estudos mostram que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos no Brasil.

Fonte: Agência Brasil.

Diabetes: desinformação é grande empecilho

diabetesNa semana em que se celebra em todo o mundo a luta contra a diabetes, especialistas ressaltam que a melhor forma de combatê-la é através da prevenção e da mudança de hábitos. O descaso e a falta de informação são os principais empecilhos ao tratamento. No Ceará, estima-se que 380 mil pessoas tenham o mal. Destas, cerca de 56% não sabem que são portadoras e 40% não fazem o controle adequado. Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará. Como forma de facilitar o tratamento e informar sobre os riscos da doença, uma série de atividades está sendo realizada na Capital.

Somente ontem, 375 pacientes foram ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realizar exames de fundo de olho e aplicação de laser para tratamento da retinopatia diabética, complicação visual mais comum da diabetes e que pode levar à cegueira. A campanha, também realizada no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), fez parte das ações do Dia Mundial de Combate ao Diabetes, comemorado na sexta-feira (14).

Um dos atendidos foi o corretor de imóveis, Waldery Braga Filho, 69. Ele só descobriu a diabetes há cinco anos. Mesmo com o histórico na família, Braga se descuidou e diz que hoje se arrepende. “Gostava muito de beber e também não caminhava. Se eu pudesse voltar no tempo, eu faria muita coisa diferente, ia viver uma vida mais saudável e praticar atividade física”, lamenta. Mesmo com o arrependimento, ele admitiu que nunca fez o exame de fundo de olho.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes – Regional Ceará (SBD-CE), Tânia Bulcão, a análise ocular é importante para detectar o grau de comprometimento e o tratamento. “Esse exame deve ser feito anualmente para todo diabético tipo 2. O paciente deve manter a glicemia controlada porque a alteração reflete na retinopatia”.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta que os portadores da diabetes possuem 25 vezes mais chances de ter problemas na visão. Segundo Tânia, 30% a 40% dos casos evoluem para a cegueira quando o problema não é enfrentado adequadamente. “Tratando bem o paciente, a gente pode retardar ou reduzir essa progressão em torno de 40%. Por isso é importante o controle” completou.

Grupo de risco

Para a especialista, que também é endocrinologista do HGF, todas as pessoas com mais de 40 anos devem fazer o exame de glicemia. “E os pacientes que devem ser investigados com mais frequência são os de risco: hipertensos, obesos, pessoas com histórico na família, mulheres que tiveram o diabetes na gravidez e filhos com mais de quatro quilos”, afirmou. Portadoras de ovários micropolicísticos e pessoas com perda de albumina na urina também têm mais chance de desenvolver o diabetes.

Contudo, a médica ressalta que a melhor maneira de prevenir o mal é através da conscientização e, principalmente, a mudança do estilo de vida. “Aderir a hábitos saudáveis, comer frutas e legumes pelo menos uma vez por dia, e fazer atividade física cinco vezes por semana, vale para todo mundo como prevenção”, ressaltou.

Foi esta atitude que permitiu à aposentada Odênia Peres levar uma vida saudável desde que descobriu a diabetes, há 20 anos. “A prevenção evita muita coisa. Fazendo exercício físico e fechando a boca, tem como conviver com essa inimiga”, diz.

Conheça as diferenças entre diferentes tipos

Existem duas formas de a diabetes se manifestar. A do tipo 1 costuma surgir na infância ou adolescência e se manifesta pela destruição de células produtoras de insulina por anticorpos. Os portadores deste tipo podem apresentar muita sede e ir ao banheiro com maior frequência, além de perderem peso rapidamente.

Já a diabetes tipo 2 é caracterizada pela resistência insulínica, quando a produção de insulina pelo organismo é feita em quantidades satisfatórias, mas sem a ação adequada. Com isso, a glicose não é absorvida pelas células, sobrecarregando na circulação sanguínea. Os sintomas costumam aparecer após os 45 anos.

Pacientes com diabetes realizaram, ontem, exame de fundo de olho (oftalmoscopia ou fundoscopia) no HGF, que detecta desde as alterações mais comuns até mazelas graves que acometem a visão.

Fonte: Diário do Nordeste.

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