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Cirurgia inédita devolve audição a pacientes

imageAos 36 anos de idade, o operador de prensa José Olivando de Sousa acordou, numa manhã, com um ruído estranho no ouvido esquerdo. Procurou médicos, mas sem obter um diagnóstico conclusivo, não conseguiu tratar do problema da forma adequada. Poucos dias depois, o ruído passou para o outro ouvido e, em 15 dias, ele perdeu completamente a audição. O provável motivo, dizem especialistas, foi uma forte infecção, cujas consequências perduram por quase um ano na vida do trabalhador.

Na manhã de ontem, no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), José pode, enfim, recuperar o sentido. O operador foi submetido a um implante coclear binaural, procedimento inovador que permite o estímulo dos nervos auditivo com um único aparelho nos dois ouvidos. Esta foi a primeira cirurgia do tipo executada no Estado, fato que representa, ao mesmo tempo, um avanço para a medicina cearense e a possibilidade de pessoas com deficiência auditiva voltarem a escutar.

Devido ao alto grau de comprometimento do sentido, José Olivando foi um dos dois pacientes selecionados para fazer o implante. Além dele, a estudante Klarissa Pinheiro, 21, que tem capacidade de escuta reduzida desde a infância, recebeu o dispositivo que lhe permitirá ouvir novamente. Ambos foram operados ontem, em intervenções que tiveram aproximadamente quatro horas de duração.

“Eles ficarão no hospital por mais dois ou três dias e só depois de um mês os aparelhos serão ativados pelos fonoaudiólogos. Aos poucos, fazendo terapia, eles vão readquirindo e reaprendendo o conhecimento do som”, explica o médico João Deodato Diógenes, chefe do serviço de Otorrinolaringologia do HGF. Um ano após a cirurgia, ele afirma que os pacientes estarão com a audição perfeita.

Vantagens

Além de ser menos invasivo, uma das principais vantagens do procedimento, diz Deodato, é o custo-benefício. Segundo o especialista, o implante binaural custa, em média, R$ 150 mil, ao passo que o implante bilateral, que instala dois aparelhos auditivos, custa entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. “Antes, para que o paciente pudesse recuperar a audição nos dois ouvidos, era preciso fazer um transplante bilateral, com dois aparelhos. Agora, só precisa de um dispositivo”, diz.

Treinamento

Para realizar a cirurgia, os médicos do HGF fizeram treinamentos fora do País e, ontem, foram acompanhados por uma equipe do Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp). A unidade em Fortaleza foi autorizada em 2009 pelo Ministério da Saúde a executar implantes cocleares e se tornou o único do Estado credenciada para fazer a cirurgia. No ano seguinte, 24 operações foram efetivadas, meta estabelecida pelo governo federal que se manteve desde então.

Deodato afirma que futuros implantes binaurais serão decididos de acordo com necessidades específicas. “O perfil de cada paciente vai dizer que tipo de implante ele deve usar. Alguns podem precisar do binaural, outros não”, aponta. A recuperação de José Olivando e Klarissa Pinheiro acontecerá no Centro de Saúde Auditiva do HGF, com sessões de terapia fonoaudiológicas.

Conforme Emília Kelma Alves, chefe do serviço de Fonoaudiologia da unidade, parte da recuperação consiste em voltar a associar o estímulo sonora a sua fonte. “É um processo gradativo desde a operação até o resultado final. Por isso que o acompanhamento tem de ser pré, intra e pós-cirúrgico”, explica.

Intervenção muda a vida das crianças

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realiza a cirurgia de implante coclear do tipo unilateral (apenas um ouvido) desde 2010. Já foram feitos 112 procedimentos. Crianças a partir de um ano e dois meses já podem receber o implante pela rede pública de saúde. Mas para isso é necessário entrar um uma fila de espera e avaliações no HGF.

A dona de casa Marcília Abreu de Almeida é mãe de Nícolas, 4 anos, um dos pacientes beneficiados com o implante unilateral, e relata as melhoras no comportamento do filho. “Ele era muito agitado, gritava e não conseguíamos entendê-lo. Depois do implante, ele é outra criança, todo mundo nota, até as professoras”, assegura. O menino recebeu o implante há um ano e quatro meses.

A chefe de fonoaudiologia do HGF, Emília Kelma Alves Marques, esclarece a diferença entre o aparelho auditivo e o implante. “A prótese amplifica o som, as energias que vêm de fora para dentro. Pessoas com perdas leves tem grandes chances de se moldar com ele. Já o dispositivo estimula diretamente o nervo auditivo”, aponta.

Recuperação

Emília Marques ressalta que, após a colocação do implante, é preciso que o paciente retorne para a estimulação. “O dispositivo é apenas o começo, mas para que a pessoa aprenda a se comunicar, é necessário que ela seja reabilitada”, explica.

A fonoaudióloga responsável pela reabilitação, Marinisi Sales, afirma que, após um mês da cirurgia, a estimulação começa a ser feita. “Primeiro, apresentamos sons instrumentais e só depois vamos evoluindo”, revela. O tempo de recuperação depende de cada paciente. “Só damos alta depois que a linguagem está totalmente estabelecida”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste.

Doces, leite e estresse podem provocar espinhas

6s80mvizk6_j3h4zmtb4_fileAcordou hoje com uma espinha enorme no rosto? Não se desespere! A acne após os 25 anos de idade pode estar relacionada a diversos fatores. Uma das incidências mais comuns é em decorrência das alterações hormonais durante a gestação ou período menstrual. “Com o aumento da testosterona, hormônio masculino, as glândulas sebáceas passam a produzir uma quantidade maior de óleo. Dessa forma, o acúmulo de sebo associado às células mortas origina os comedões, mais conhecidos como cravos”, afirma a especialista.

Helua ainda explica que, no caso de mulheres com síndrome do ovário policístico, elas ficam com predisposição a serem acometidas pela acne. O estresse e o uso em excesso de produtos cosméticos com base oleosa podem obstruir os poros. “O estresse provoca um desequilíbrio hormonal que agrava em uma maior produção de cortisol, afetando na fabricação de óleos pelas glândulas sebáceas. No caso dos itens cosméticos é importante optar pelas versões ol free”.

Os alimentos industrializados são os principais vilões da aparência da pele, pois contêm altos níveis de corantes, aromatizantes e, principalmente, açúcares que inflamam as células. Doces, tortas, balas e bolos aumenta os níveis de açúcares no sangue e também contribuem para o aparecimento de rugas, flacidez e espinhas na pele. “O carboidrato, ingerido em excesso, também provoca cravos e espinhas. A razão para isso é que como aumentam a insulina no organismo deixam a pele mais sensível à ação dos androgênicos, hormônios masculinos”, diz.

O leite e seus derivados são outros alimentos que, ingeridos em excesso, podem afetar a pele. “Eles possuem uma grande quantidade de hormônios em sua composição que eleva a produção de sebo nas glândulas da pele. O ideal é consumir em menores quantidades esses alimentos e investir em alimentos que possuem ação anti-inflamatória e ajudam na diminuição de acne”, aconselha.

Alguns alimentos indicados pela especialista são os peixes como sardinha e atum que são ricos em ômega 3 e possuem minerais que deixam a pele mais bonita. Frutas e verduras de cor amarela são igualmente recomendadas, pois contêm betacaroteno, uma substância que combate processos inflamatórios. “A ingestão de dois litros de água diariamente é fundamental porque elimina toxinas e impurezas que estão no organismo”, recomenda.

R7 Saúde.

Peso na gravidez pode ter relação com obesidade do bebê

gravidez-20130111-size-598Ganhar quilos acima ou abaixo do recomendado na gestação aumenta o risco de gerar um bebê que futuramente tenha sobrepeso ou obesidade. O dado é de um estudo feito pelo Centro de Pesquisa de Saúde Kaiser Permanente, publicado nesta segunda-feira no periódico American Journal of Obstetrics and Gynecology.

Os autores da pesquisa adotaram as diretrizes do Instituto de Medicina, uma entidade de saúde americana sem fins lucrativos, para ganho de peso na gravidez. A recomendação é de 5 a 9 quilos extras para grávidas obesas (IMC 30 ou maior), 7 a 11 quilos para aquelas com sobrepeso (IMC 25 a 29), 11 a 15 quilos para mulheres com peso normal (IMC 18.5 a 25) e 12 a 18 quilos para gestantes com baixo peso (IMC menor que 18.5). O cálculo do IMC é feito dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.

Em um dos maiores estudos a avaliar a relação entre ganho de peso na gravidez e obesidade infantil, os pesquisadores revisaram dados de 4 145 mulheres que responderam a um questionário de 2007 a 2009, logo após dar à luz. Os cientistas revisaram também o histórico médico das crianças que nasceram, quando elas tinham de 2 a 5 anos.

A pesquisa revelou que, entre todas as mulheres que ganharam mais peso que o recomendado, 20,4% tiveram filhos obesos ou com sobrepeso, comparadas a 19,5% das que ganharam menos que o sugerido e 14,5% das que obedeceram as diretrizes. Além disso, mulheres com IMC normal que engordaram abaixo do recomendado tinham 63% mais risco de ter um filho que se tornaria obeso ou com sobrepeso. O risco foi 80% maior entre as que ganharam quilos além do estabelecido.

“A forte associação que encontramos entre grávidas de peso normal que ganharam quilos demais ou de menos indica que, talvez, a gestação tenha um impacto na criança que independe dos fatores genéticos”, afirma Monique Hedderson, líder da pesquisa. “Engordar acima ou abaixo do recomendado na gravidez pode afetar permanentemente os mecanismos que regulam o equilíbrio de energia e o metabolismo da criança, como o apetite e o gasto energético.”

Fonte: Veja.

Peixe é opção saudável para o cardápio da Páscoa

8777kvr2c0_6a440v3tyu_fileBom dia! O feriado da Páscoa está chegando e você está em dúvida sobre o que preparar para o almoço de família? Uma das sugestões mais saudáveis é o peixe, de acordo com a nutricionista Mariele Marcatto, do Hospital San Paolo. “Os benefícios do peixe [incluindo o bacalhau] são vários, entre eles o fato de possuir proteína de alto valor biológico, ou seja, completa do ponto de vista nutricional”, afirma.

De acordo com a especialista, o peixe possui “baixo teor de gordura saturada, maior proporção de ácidos graxos essenciais e é fonte de vitaminas (A, D, E), do complexo B e de minerais como o cálcio, o fósforo e o ferro. É importante ressaltar que nem todas as espécies de peixes têm a mesma composição em ácidos graxos, sendo em maiores quantidades em espécies marinhas do que em peixes de água doce. Peixes de água fria, por exemplo, são mais ricos em ácidos graxos poliinsaturados comparados aos de regiões tropicais”, explica.

Segundo a AHA (American Heart Association), o recomendado é consumir peixes pelo menos duas vezes por semana, cada porção é de 100 gramas que equivale a 1 filé pequeno de peixe. A melhor opção para preparo é assado ou grelhado. “O importante é lembrar que o consumo regular de peixes deve fazer parte de uma dieta equilibrada. Esse alimento oferece ao organismo maior qualidade nutricional, melhora o nível da saúde e contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares”.

Já o bacalhau especificamente é o tipo de peixe mais procurado nessa época do ano, explica a nutricionista. “O processo de salga e secagem do bacalhau é totalmente natural, não sofrendo adição de substâncias químicas. Desta forma, suas propriedades nutricionais são conservadas. Mesmo assim, deve ser consumido com moderação e em pequenas quantidades pelos indivíduos com hipertensão arterial, pois é bastante rico em sódio. O tradicional bacalhau (após passar pela dessalga) assado com batatas, pimentão, ovo cozido e bastante azeite é uma ótima opção, já que alia uma fonte de carboidrato (batata) se tornando um prato completo e bem rico”.

De acordo com Mariele, existem outros tipos de peixe que podem substituir o bacalhau. “Se você não gosta do sabor do bacalhau talvez goste do robalo, esse peixe é bem gostoso, porém, é tão caro quanto o bacalhau. Já as opções mais baratas são tainha, namorado, corvina e merluza”, aconselha a especialista.

Fonte: R7 Saúde.

Mosquito da dengue pode ser transmissor de mais uma doença

dengueUma equipe de pesquisadores franceses e brasileiros alerta que o vírus Chikungunya está prestes a invadir e se tornar uma epidemia sem precedentes nas Américas, de acordo com a pesquisa publicada no “Journal of Virology”, publicado pela Sociedade Americana de Microbiologia.

Apesar de ainda ser uma doença desconhecida no país, os riscos de uma epidemia de proporções catastróficas nas Américas são impulsionados pela Copa do Mundo, que será realizada no Brasil em junho e julho, o que significa pessoas vindo de outros países ou cidades para ver os jogos em Estados de diferentes regiões do país.

“O Brasil continua a ter uma alta incidência de dengue, cujo vírus é transmitido pelo Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos mosquitos que transmitem a Chikungunya”, afirma um dos pesquisadores, o epidemiologista Ricardo Lourenço de Oliveira, do Instituto Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro.

A base de suas preocupações é o estudo no qual ele e seus colaboradores compararam a capacidade de 35 populações das duas espécies Aedes transmitir três genótipos diferentes de Chikungunya. Essas populações variam nas Américas seja em Buenos Aires, na Argentina, ou em Tyson, Missouri, perto de St. Louis, nos Estados Unidos. Mesmo num clima temperado como no Missouri, o Aedes albopictus foi encontrado por ter uma elevada capacidade de difusão e transmissão de dois dos três genótipos do Chikungunya.

Dores e incapacidade

A doença pode causar dor articular grave, que por vezes pode levar à incapacidade permanente, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. A mortalidade é de uma pessoa a cada 1.000. A tradução do nome do vírus reflete a condição de muitos dos atingidos: Chikungunya quer dizer “curvar-se ou contorcer-se ou aquele que se dobra” no idioma makonda da Tanzânia.

“A Chikungunya manifesta-se com uma fase febril aguda que dura de dois a cinco dias, seguida de uma doença prolongada que afeta as articulações das extremidades. Uma parte dos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre seis meses e um ano”, alertou o infectologista Jessé Reis Alves, responsável pelo Check-up do Viajante do Fleury Medicina e Saúde, em uma entrevista para o UOL em fevereiro deste ano.

A primeira transmissão de Chikungunya relatada nas Américas foi em dezembro de 2013, na ilha caribenha de St. Martin. Em fevereiro do mesmo ano, a doença se espalhou para nove países do Caribe.

“O perigo dos vírus da Chikungunya se espalhar pelas regiões tropicais, subtropicais e temperadas, mesmo das Américas, é maior do que nunca”, diz Oliveira. “Nossos resultados mostraram que as Américas são muito receptivas e vulneráveis à transmissão do CHIKV [vírus chikungunya] e estão extremamente expostas à ocorrência de uma epidemia imediata, uma vez que a maioria das regiões está altamente infestada pelos dois vetores”, alerta o pesquisador.

“Este vírus está bastante presente na Ásia e apareceu com força no Caribe. Já tivemos casos no Brasil, de pessoas que viajaram e trouxeram o vírus. Corremos riscos se receber pessoas infectadas. Apesar de ser mais arrastada e debilitante, no início a doença lembra a dengue, por isso preocupa, pois os profissionais da saúde podem confundi-las”, diz Alves.

Doenças negligenciadas

Lucio Freitas, coordenador do Laboratório de Bioensaios do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), do CNPEM, está focado em avançar as pesquisas relacionadas a doenças negligenciadas. Segundo ele, no Brasil, esses males seriam: doença de Chagas, doença do sono, leishmaniose, malária e dengue, que continuam atingindo grande número de pessoas.

Além delas, O LNBio está voltando seus esforços também contra a Chikungunya (CHIKV) ou “febre tropical”, como Freitas a chama. Segundo ele, a CHIKV estava no coração da África há 30 anos e, agora, a história se repete, a exemplo da dengue.

Ele conta que o vírus mostrou seu poder de adaptação. Ele foi identificado pela primeira vez na Tanzânia, em 1952. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), desde 2005 quase dois milhões de casos foram informados na Índia, na Indonésia, nas Maldivas, em Mianmar e na Tailândia. Houve epidemias da doença na ilha francesa de Reunião, a leste de Madagascar, em 2006, e no norte da Itália, em 2007.

Fonte: Uol Saúde.

Hábito alimentar: comer tudo de modo consciente e adequado

VeganoEstruturalmente ocorre o crescimento da oferta de produtos e estabelecimentos com opções vegetarianas e, consequentemente, o número de adeptos a essa dieta mesmo com o alto valor dos produtos nas prateleiras dos supermercados.

A fim de abolir estereótipos manjados e ideias equivocadas sobre a dieta vegetariana e seu estilo de vida, a representante da SVB/CE considera a necessidade da promoção de mais eventos com a temática para educar as pessoas sobre direitos animais e mostrar que a alimentação vegetariana e vegana podem ser deliciosas. Chef-vegana e proprietária de “A Fantástica Cozinha da Carol – Cozinha Vegan e Artesanal”, ela defende e comprova que os quitutes veganos podem ser tão saborosos quanto parecem e ainda traz benefícios à saúde por meio do blog em que disponibiliza receitas veganas.

Escolha responsável

Sobre os benefícios da dieta vegetariana, a nutricionista Danielle Lodetti, especialista em Nutrição Estética pelo IPGS (RJ); em Nutrição Ortomolecular e Nutrigenômica pela FAPES (SP) e proprietária da Clínica Reviva Nutrição em Fortaleza, pontua que é extremamente rica em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras pelo fato de ter em vegetais, frutas, leguminosas, cereais e oleaginosas como base de seu cardápio. Ainda possui baixos teores de gordura saturada e colesterol.

No entanto, para aderir ao vegetarianismo de modo saudável, é importante estar atento à substituição correta dos alimentos, pois a restrição pode gerar danos ao organismo. Ao longo desse processo, a orientação do nutricionista especialista é fundamental.

“Quando a dieta é bem elaborada pode auxiliar na redução do risco de dislipidemias (níveis anormais de lipídeos), aterosclerose (placas de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias do coração e suas ramificações) e obesidade. Do contrário, uma dieta com carências nutricionais, pode aumentar o risco de problemas como sarcopenia (perda de massa muscular), osteoporose, anemia, deficiência de vitamina B12, proteínas e gorduras (ácidos graxos essenciais)”, alerta Danielle.

Além disso, a deficiência de proteína de alto valor biológico prejudica a síntese de massa muscular, hormônios, enzimas, neurotransmissores. A anemia decorrente à carência de ferro pode levar à queda no rendimento e à fadiga crônica, danos causados pela falta de orientação profissional.

Daí os cuidados indispensáveis. Aos veganos, por exemplo, que excluem as fontes de proteínas animais (carne, ovos, leite e derivados) as maiores fontes de proteína da dieta, é preciso combinar muito bem os cereais, leguminosas e oleaginosas para que juntas forneçam a quantidade que o corpo necessita. Também deve-se repor o cálcio, seja com alimentos ou suplementos, assim como a vitamina B12 e o ferro. “É preciso a análise da composição dos alimentos para garantir os nutrientes ao organismo. Na maioria das vezes, alguns suplementos são adotados como por exemplo o cálcio, o ferro, a vitamina B12 e alguns aminoácidos essenciais”, reforça.

“Não gosto de modismos e sim de estilo de vida. Optar pelo vegetarianismo deve ser uma filosofia e, para tal, realize-a com orientação profissional, do contrário, pode trazer riscos e problemas à saúde. Nós, humanos, estamos no topo da cadeia alimentar com um metabolismo minucioso que depende de inúmeros nutrientes para se manter em equilíbrio. Restringir os alimentos por conta própria é irresponsabilidade. Nas redes sociais, vejo muitos seguindo tendências como parar de comer glúten e lactose, carne e produtos de fonte animal alegando que fazem mal, mas sem saber a razão disso. É preciso ter em mente que nosso corpo precisa de equilíbrio e, fisiologicamente falando, cada um tem o seu”, encerra.

Dica de vegana

Carolina Martins conta que virar vegetariano ou vegano é um processo. Alguns levam tempo para finalizá-lo, tirando um derivado animal por vez, outros resolvem se tornar veganos da noite para o dia. “O importante mesmo é procurar um médico que lhe acompanhe e que apoie sua decisão, fazer exames periodicamente para verificar sua saúde, ter a suplementação necessária, informar-se com estudos, livros e artigos”, orienta.

Mais informações:

Site da SVB (www.svb.org.br)

Fonte: Diário do Nordeste.

Mais de 40% dos casos de sarampo no Ceará são em bebês de até 1 ano

downloadA Secretaria de Saúde do Ceará informou que 43% dos casos de sarampo identificados no estado foram registrados em bebês de até 1 ano. Ao todo, 125 pessoas foram infectadas pela doença desde janeiro deste ano.

O órgão explicou que a concentração do surto nessa faixa etária se deve à ausência de imunização, já que a vacina contra o sarampo só é aplicada aos 12 meses de vida. Dados do último boletim epidemiológico indicam que 16,8% dos casos são em menores de 6 meses e 26,4% em crianças com idade entre 6 meses e 1 ano.

Ainda de acordo com a secretaria, 60,8% das pessoas infectadas no estado são do sexo masculino e 39,2% do sexo feminino. A situação vacinal desses casos é a seguinte: 32,8% não eram vacinados por serem menores de 1 ano; 27% tinham a situação vacinal ignorada; 27% não eram vacinados e 13,1% tinham tomado uma dose da vacina.

Os principais sinais e sintomas apresentados pelos pacientes foram exantema, febre, tosse, coriza e conjuntivite. O boletim epidemiológico aponta que 25,4% dos casos exigiram hospitalização, mas todos os pacientes evoluem bem.

Entre as estratégias adotadas pelo governo do estado na tentativa de interromper o surto estão: a busca retrospectiva de atendimentos feitos em unidades hospitalares com casos confirmados a partir de 25 de novembro de 2013 até a data atual; o deslocamento de equipe de laboratório para as residências de casos suspeitos atendidos nos ambulatórios para investigação epidemiológica e coleta de sangue; e o processamento de todas as amostras suspeitas de dengue que deram negativas.

A campanha de vacinação contra o sarampo, feita em caráter emergencial, já foi encerrada no estado. A maior parte dos municípios conseguiu alcançar a meta de 95% de imunização, mas pelo menos sete cidades ficaram abaixo do índice estabelecido. Em Camocim, apenas 47% das crianças com idade entre 6 meses e 5 anos receberam a dose.

Fonte: O Povo.

Dançar e caminhar ajudam a melhorar a saúde mental

19_34_56_418_fileBom dia! Quando falamos em saúde geralmente pensamos em exercícios físicos e boa alimentação, não é mesmo? Mas junto com a saúde física precisamos estar bem mentalmente.

Segundo Letícia Guedes, a psicologia atua na tentativa de ajudar e amenizar o sofrimento humano seja ele uma simples timidez, dificuldade de interagir com o sexo oposto e até mesmo depressão. “A contribuição da psicologia é muito importante na área da saúde, atuamos em hospitais dando apoio aos doentes”, explica.

Veja as dicas da psicóloga:

Drible o estresse no dia a dia: o estresse afeta as pessoas de diferentes maneiras, ele é um problema e faz com que as pessoas se sintam desconfortáveis ou angustiados, além de causar males, como obesidade e agressividade. Por isso, controle suas emoções e preocupações em excesso.

Descanse a mente com uma boa noite de sono: procure esquecer dos problemas na hora de ir para a cama. Alguns distúrbios do sono podem estar associados ao estresse ou ansiedade.

Faça atividades que sejam do seu interesse: evite atividades que servem apenas para “passar o tempo”, os exercícios devem ajudar a desenvolver novas habilidades. Exercícios como caminhar, dançar e nadar são recomendados, pois estimulam o fluxo da energia vital, gerando uma ótima sensação de bem-estar.

Leia mais: nosso cérebro precisa ser estimulado toda hora. Ocupar nossa cabeça com leituras e programas culturais faz com que tenhamos menos tempo para pensamentos negativos. Lembre-se: seus pensamentos tem uma enorme força sobre sua vida.

Mantenha a motivação sempre ativa

Mudar os hábitos, a maneira de se comportar diante de outras pessoas, estar de bem com o corpo e mente, é essencial para uma boa convivência. É de vital importância saber exatamente quais são os objetivos e não permitir que nada tire nossa motivação e concentração diária.

Fonte: R7 Saúde.

Dia Mundial da Saúde: veja 8 dicas para deixar sua vida mais saudável

vida-saudavel-2Sabia que nesta segunda-feira (7) é comemorado o Dia Mundial da Saúde? Por isso, use esta data como incentivo para melhorar sua própria saúde. A médica clínica geral do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Ligia Raquel Brito, disse que “nessa data é importante às pessoas lembrarem-se de fazer exames preventivos com regularidade e ter hábitos saudáveis, que incluem a prática de exercícios diários e a adoção de uma alimentação balanceada.”

A especialista reforça ainda que diversas doenças, quando diagnosticadas precocemente, têm melhor evolução ao serem tratadas. “Isso é importante porque certos tipos de doenças podem não apresentar sintomas aparentes, como é o caso hipertensão arterial, diabetes, HIV, hepatites, dislipidemia (aumento de colesterol e/ou triglicérides).”

Homens e mulheres precisam de cuidados específicos, assim como as crianças. Acima de 40 anos, eles devem fazer exames de colonoscopia e próstata, enquanto elas, ultrassom pélvico, de mama e papanicolau (esse apenas para quem tiver vida sexual ativa).

Veja dicas da médica:

1) Realizar exames de checkup, pelo menos, uma vez por ano. Além do teste ergométrico, que avalia o amplo funcionamento cardiovascular, a lista inclui outros para controlar os níveis de colesterol ruim, açúcar, ácido úrico, função do rim e fígado e triglicérides no sangue, além de sorologias para hepatite B e C, HIV, sífilis;

2) Ficar em dia com a caderneta de vacinação. Lembre-se de que nem só as crianças necessitam de vacinas. Doses contra difteria, tétano, sarampo, caxumba e rubéola, entre outras, devem ser repetidas na vida adulta.

3) Prestar atenção aos sinais do corpo. Cólicas, sonolências, fraquezas e enxaquecas podem ser indicativos de doenças sérias ou infecções por vírus e bactérias;

4) Praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma alimentação mais saudável possível. Com isso, evitar excessos na ingestão de açúcar, gordura e fritura;

5) Evitar a prática do fumo e a ingestão demasiada de bebidas alcoólicas;

6) Crianças: Além de consultas com pediatra, os pequenos devem passar pelo atendimento com outras especialidades médicas. No caso do oftalmologista, a primeira consulta deve acontecer por volta dos 2 ou 3 anos, período em que ainda é possível a correção de diversos problemas;

7) Mulheres: Exames como ultrassom pélvico, de mama e papanicolau (esse apenas para quem tiver vida sexual ativa). As que tiverem mais de 40 anos precisam incluir: mamografia e densitometria óssea.

8) Homens: É indicado autoexame regular nos testículos. Quem tiver mais de 40 anos, exames de colonoscopia e próstata são recomendados.

Fonte: R7 Saúde.

Atividade física ajuda a prevenir vasinhos e varizes

lesoes-atividade-fisica-68-160-thumb-570Atenção, mulheres! Levantou agora e está indisposta para malhar? Não se deixe abater pela preguiça, pois atividade física ajuda a prevenir vasinhos e varizes na região das pernas.

O médico angiologista Ary Elwing, especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser, explica que ao manter o corpo em movimento, principalmente em exercícios como corrida ou caminhada, ativa a circulação sanguínea das pernas, prevenindo o aparecimento de vasinhos e varizes.

“Apenas os exercícios com muito impacto devem ser evitados, como musculação com excesso de carga e de repetições, pois pode provocar as varizes”.

Outros exercícios também são aliados na prevenção como bicicleta, natação e pilates. “A circulação sanguínea é ativada através da contração muscular. Ou seja, como os troncos venosos estão localizados junto aos grupos musculares das pernas, essa contração permite uma melhora no fluxo sanguíneo no corpo e nos membros. Porém, se o sangue que passa pelas pernas não conseguir voltar para o coração é porque as válvulas venosas que impedem seu refluxo estão falhando”, afirma o médico.

Essa falha provoca um aumento do volume sanguíneo nas pernas, agravando no surgimento de varizes. Além disso, quando permanecemos longos períodos sentados no trabalho, dirigindo ou em viagens de longa distância, dificultam a passagem do sangue pelas veias e artérias.

O que são os vasos e varizes?

Vasinhos são pequenos capilares ou ramificações fininhas que se dilatam e não passam de 1 mm. Costumam apresentar o formato de pequenas arainhas e possuem cor avermelhada ou arroxeada. “Embora sua incidência seja maior na região das pernas, pode aparecer em outras partes do corpo como a região da face”.

Já as varizes são veias inflamadas superficiais que ficam grossas e deformadas que acarretam em dores e inchaço nos membros inferiores. Segundo os dados do Ministério da Saúde 2% da população com a faixa perto dos 20 anos de idade já apresenta algum tipo de sintoma de varizes. As que mais causam problemas são as safenas.

“Existem algumas técnicas que ajudam a tratar o problema, como a escleroterapia que consiste na injeção intracapilar através do uso de microagulhas de medicamentos químicos dentro das microvarizes ou através de laser sobre a pele com o intuito de destruir os vasos por causa do calor intenso”, explica.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed do Sertão Central
Rua da Cruz, 281 - Quixeramobim
Telefone: (88) 3441-1215 / 3441-1210