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Posts cadastrados em agosto 2014

Pressão alta na meia idade pode prejudicar funções cerebrais

foto2hipertensaolatinstockSofrer de pressão alta durante a meia idade pode prejudicar as funções cerebrais no futuro e até causar demência, de acordo com um novo estudo. Segundo a pesquisa, a hipertensão na meia idade diminui em 6,5% a eficácia da memória, da concentração e de outras funções do cérebro dentro de 20 anos. No entanto, os medicamentos para a condição podem amenizar os efeitos colaterais nas funções cognitivas se começarem a ser tomados cedo. As informações são do Daily Mail.

“Iniciar o tratamento logo é fundamental para evitar esse quadro”, explica Rebecca Gottesman, da Johns Hopkins University School of Medicine. “Nosso estudo sugere que a pressão alta durante a meia idade seja um fator mais importante do que a hipertensão na terceira idade para a integridade das funções cognitivas”, acrescentou.

O estudo analisou 14 mil pessoas com idades entre 48 e 67 anos durante duas décadas e comparou as funções cerebrais naqueles com hipertensão, pré-hipertensão e pressão arterial normal. Os participantes tiveram suas pressões medidas cinco vezes durante os 20 anos e também fizeram testes mentais, inclusive de memória. Os resultados mostraram que o declínio nas funções cerebrais nos hipertensos foi 6,5% maior do que naqueles com pressão normal.

A pesquisa ainda revelou que os participantes que sofriam de pressão alta, mas tomava medicamentos, apresentaram menos declínio cognitivo durante os 2 anos do que os voluntários que não trataram a condição.

Fonte: Terra.

Exagero nos selfies pode revelar transtornos

imageEstar bem na foto não basta, é preciso ser curtido, seguido, enfim, admirado e aceito por todos. Talvez por isto tanta preocupação em caprichar e, muitas vezes, “abusar” nas postagens dos selfies (autorretratos). Essa busca pela imagem perfeita pode trazer sérias consequências, em especial aos adolescentes com transtornos preexistentes, a exemplo da bulimia e do transtorno dismórfico corporal, segundo explica o psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, David F. De Lucena.

O caso do britânico Danny Bowman, 19 anos, é bem emblemático. Ele passava até 10 horas por dia tentando a pose perfeita. A mania o levou a abandonar os estudos, a perder 30 quilos e a não sair de casa durante 60 meses. Diagnosticado com transtorno dismórfico (distúrbio psicológico onde a pessoa acredita ter defeitos físicos que não possui), o jovem foi considerado o primeiro viciado em selfie da Grã-Bretanha.

Os sintomas surgiram aos 15 anos quando ele passou a postar esse tipo de foto no Facebook. Ao perceber que não conseguia a imagem ideal chegou a tentar contra a própria vida. Não por acaso, Danny está na faixa etária dos mais atingidos pelo problema.

Conforme o psiquiatra David de Lucena, estudos de grupos canadenses e americanos mostram que as redes sociais têm elevados traços narcisistas, histriônicos e impulsivos de jovens que nasceram durante o surgimento de redes sociais (12-20 anos). “Em certos casos pode sim haver uma compulsão em publicar fotos perfeitas e aguardar que elas sejam curtidas. A perfeição das fotos faz parte da rotina. Não há dúvidas que algumas pessoas estão sofrendo com esta cultura”.

O fato é que, com a evolução da tecnologia, está cada vez mais fácil “cair na rede” e mais difícil resistir a um selfie, isso vale para todos, independentemente de idade, sexo ou classe social.

Fonte: Diário do Nordeste.

Comer menos não resolve questões emocionais da obesidade, diz psiquiatra

8n4q8odci1_66ykoaher_fileDiminuir a quantidade de comida ou mesmo eliminar determinado alimento da dieta pode não surtir efeito na perda de peso mas, ao contrário, até piorar o quadro já que para algumas pessoas, perder peso interfere em mecanismos emocionais desencadeados por questões pessoais que precisam ser tratados. É o que explica o psiquiatra Arthur Kaufman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com ele, é possível tratar distúrbios alimentares e emagrecer sem deixar de comer um doce ou tomar um refrigerante. “Comer pode representar, mais do que uma necessidade do organismo, uma questão emocional”, afirma o especialista ao destacar que a comida, em todos os tempos, sempre esteve associada a sentimentos.

“Há pessoas para quem a comida exerce o mesmo efeito – excitante ou calmante – da droga e ela é capaz de desenvolver um distúrbio alimentar que a leva a comer mesmo sem fome, por tristeza, alegria ou ansiedade. Nesses casos, o tratamento deve ser focado no distúrbio alimentar e em sua causa emocional e não na doença “obesidade” em si”, explica.

“Bebemos e comemos pra comemorar, mas também recorremos à comida quando estamos tristes – sobretudo às mais calóricas. Costumamos nos dar o direito aos excessos por achar que naquele dia merecemos. Quem nunca disse: comi tudo o que tinha direito?”, observa.

Segundo Kaufman, a comida está associada a coisas boas não apenas pela questão da alimentação, mas porque as comemorações – aniversários, celebrações, casamentos – são sempre feitas com comida calórica. “Ninguém comemora uma conquista ou se consola por uma perda comendo alface. Interpretamos que por estarmos feliz merecemos comer o que queremos, e o mesmo ocorre quando estamos tristes. Por isso, é um distúrbio difícil de tratar, sendo necessário desfazer essas associações e conter os impulsos que já estão automatizados no comportamento. Indico aos meus pacientes que criem um ‘kit emergência’ para os momentos em que estiverem chateados, porque a tristeza é má conselheira”, sugere o especialista.

Outra dica do psiquiatra é organizar um diário alimentar: anotar o que come de acordo com os dias, horário e quantidade, o local e o que está sentindo, e se comeu sozinho ou com alguém. “A companhia é importante porque há pessoas que nos deixam mais tensos e fazem com que comamos mais”.

Fonte: R7 Saúde.

Correr até 10 minutos por dia reduz risco de morte, sugere estudo

estrategia-de-corridaFazer uma corrida curta e rápida diariamente pode ser tão eficaz quanto correr prolongadamente para viver mais, destaca um estudo publicado nesta semana no periódico “Journal of the American College of Cardiology”. Correr de 5 a 10 minutos por dia pode reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas e morte precoce.

As pessoas que correm para se exercitar apresentam um risco 30% menor de morrer e as chances de óbito por doença cardiovascular caem 45% em comparação com quem não pratica o exercício físico. Corredores têm expectativa de vida três anos maior que a média dos sedentários.

A pesquisa não detectou diferenças estatísticas entre quem corre 50 minutos ou 180 minutos por semana. Os resultados também não diferiram quando a corrida se manteve abaixo dos 10 km por hora. Quem corre em ritmo lento ou caminha também têm resultados melhores do que os que não praticam atividade física.

“Visto que o tempo é um dos maiores obstáculos para se fazer uma atividade física, o estudo pode motivar mais gente começar a correr”, disse o principal autor do estudo, Duck-chul Lee, professor assistente do Departamento de Cinesiologia da Universidade Estadual do Iowa (cento dos EUA).

O estudo se baseou no acompanhamento de mais de 55.000 adultos com idade média de 44 anos no Texas, ao longo de 15 anos. A maioria era de brancos e um quarto do total era de mulheres.

Fonte: G1 Saúde.

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