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Posts cadastrados em agosto 2015

O que você deve comer antes de uma corrida?

corridaCada alimento ingerido tem um efeito determinado no organismo capaz de estimular certas reações e anular outras, tanto para quem deseja uma tarde de ócio como para quem quer um dia treinamento físico. Mas, se você é uma das milhões de pessoas que saem para uma corrida pelo menos uma vez por semana, é recomendável pensar antes.

Primeiro, pensar no que comer antes de sair para correr. E o que beber para se recuperar quando voltar da corrida. Seja para uma volta no parque em uma manhã de sábado ou para treinar para uma prova de dez quilômetros, ou uma maratona, o alimento adequado pode fazer uma grande diferença no rendimento.

Quilos e quilômetros

A nutricionista esportiva Renee McGregor explicou à BBC quais alimentos devem ser consumidos, baseados em grupos alimentares, idade e gênero. Sobre os grupos alimentares, McGregor destaca a importância dos carboidratos e proteínas para a realização de exercícios.

Os carboidratos fornecem energia aos músculos. Mas o problema é que o corpo humano só pode armazenar glicogênio suficiente para correr entre 60 e 90 minutos, dependendo da intensidade e da habilidade do corredor.

Quando estas reservas se esgotam, as pessoas sentem como se tivessem perdido toda a energia. O importante é obter a quantidade necessária de carboidratos sem sobrecarregar o estômago.

Depois de um café da manhã no qual se pode combinar aveia, torradas integrais e ovos mexidos, cerca de duas horas antes de correr, é necessário manter o corpo com os níveis de carboidratos recomendados.

Dependendo da distância, o corpo vai precisar de entre 30 e 60 gramas por hora, que podem ser fornecidas por uma banana (25 gramas) ou uma bebida feita em casa com 300 ml de fruta, 200 ml de água e um quarto de uma colherinha de sal (30g).

Três alimentos para levar em conta:

1. Beterraba

Estudos recentes da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, mostram que a beterraba pode melhorar o rendimento dos atletas devido ao seu alto teor de nitrato. Este composto se transforma em óxido de nitrogênio em nosso corpo, o que pode reduzir a quantidade de energia e oxigênio que se consome durante o exercício, o que permite aos atletas correr mais rápido e durante mais tempo. É provável que as pessoas que correm ocasionalmente percebam mais diferença do que os esportistas que treinam regularmente.

Dose: pelo menos 5 mmol (milimoles por litro), de duas a três horas antes de treinar, durante cinco dias antes de uma corrida.

2. Grãos Integrais

Para conseguir um ritmo rápido de maneira constante as pessoas precisam contar com reservas de carboidratos no corpo. Este grupo alimentar é importante, já que se transforma em glicose e se utiliza para fornecer energia para os músculos. Só é possível armazenar quantidades limitadas de carboidratos em forma de glicogênio no fígado e nos músculos.

Dose: é preferível escolher alimentos ricos em carboidratos de aveia ou grãos integrais.

3. Cálcio

O cálcio é o que desenvolve e mantém a densidade dos ossos e evita lesões. É recomendável que adultos fisicamente ativos e crianças maiores de nove anos consumam 1.300 mg de cálcio por dia. Os laticínios são a fonte mais comum, mas há outras opções como os produtos de soja, espinafre, brócolis ou pequenos peixes como anchovas e sardinhas.

Dose: é possível obter a quantidade necessária de 1.300 mg com um pequeno pedaço de queijo, 250 ml de leite, três sardinhas, 100 gramas de tofu ou um pote pequeno de iogurte.

As proteínas são importantes pois ajudam a desenvolver, reparar e recuperar os músculos, mas a quantidade que se consome dependerá de quanto exercício a pessoa faz. Para um corredor casual, o sugerido é de cerca de 0,8 gramas para as mulheres e 1 grama para os homens por cada quilo do corpo. Se uma mulher pesa 57 quilos, por exemplo, vai precisar de 46 gramas por dia, que podem ser conseguidas com dois ovos, 75 gramas de frango e 400 ml de leite.

Atletas regulares devem consumir 0,25 grama por quilo de seu corpo, de três a seis vezes por dia. Tanto as pessoas vegetarianas como os veganos podem obter estas quantidades em uma variedade de produtos.

Fonte: Uol Saúde.

 

Beber água antes das refeições ajuda a emagrecer, diz estudo

aguaSe você se preocupa muito em comer salada, come apenas salada e paga caro na academia, saiba que beber água antes das refeições pode ser uma saída para perder peso. Segundo um estudo publicado na revista Obesidade, aproximadamente 500 ml de água antes de cada refeição ajudam a emagrecer. As informações são do site DailyMail.

O estudo envolveu 84 homens adultos obesos e os monitorou durante 12 semanas. Além de orientação alimentar para eles se adaptarem aos horários das refeições, eles foram divididos em dois grupos. O primeiro grupo, com 41 homens, foi orientado a beber água antes das refeições, e os outros 43 receberam a orientação de imaginar que estavam com o estômago cheio antes de sentar para comer.

Os homens que beberam água perderam, em média, cerca de 1,3 kg a mais do que os que não ingeriram o líquido antes das refeições, afirma Helen Parretti, que liderou o estudo na Universidade de Birmingham, na Inglaterra. “O positivo da pesquisa é a simplicidade. Só por beber água, três vezes por dia, logo antes das principais refeições, pode ajudar a emagrecer”.

A pesquisadora ressalta que é essencial manter uma alimentação balanceada e praticar atividade física para perder peso com qualidade, sem prejuízos para o organismo. “A ingestão da água antes das refeições é uma ótima opção, mas deve ser feita juntamente com o acompanhamento de um nutricionista e a atividade física”.

Fonte: R7 Saúde.

Primeira gravidez das brasileiras ocorre aos 21 anos, diz IBGE

gravidezA primeira gravidez das brasileiras entre 18 e 49 anos ocorre, em média, aos 21 anos, de acordo com dados da PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) 2013, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (21).

O estudo retrata que mulheres com menor nível de instrução declararam ter tido sua primeira gravidez mais jovens do que as mulheres com maior nível de instrução. Segundo a PNS, a média de primeira gestação entre o grupo sem instrução e ensino fundamental incompleto é de 19 anos de idade. Já entre quem tem o superior completo a média pula para 25 anos.

Das mulheres entre 18 e 49 anos, 69,2% ficaram grávidas alguma vez na vida. Nas regiões Norte e Nordeste, os percentuais ficaram acima da média nacional, 73,6% e 72,9%, respectivamente. Já na região Sudeste, o índice registrado foi de 66,1%.

Em relação ao mesmo grupo etário, entre as mulheres sexualmente ativas e que ainda menstruavam, apenas 61,1% fizeram uso de métodos para evitar a gravidez no período de 12 meses antes da realização da pesquisa. As mulheres brancas e aquelas com maior nível de instrução apresentaram os percentuais mais elevados de utilização de métodos contraceptivos, com 65,8%.

Ainda sobre a vida reprodutiva da mulher, o levantamento registrou que 15,2% declararam ter sofrido algum aborto espontâneo, segundo a PNS 2013. Os maiores percentuais foram registrados nas regiões Nordeste (17,8%) e Norte (18,1%), já o menor foi na região Sul, com 12,7%.

Parto normal x cesárea

Na população de mulheres de 18 a 49 anos, que tiveram último parto entre janeiro de 2012 e julho de 2013, 45,3% deram à luz de maneira natural (parto vaginal). A região Norte, com 59,8%, e a Nordeste com 55,0% ficaram acima da média nacional. A menor porcentagem de parto normal foi observada na região Sudeste, com 37,4%.

A pesquisa ainda mostra que, durante o trabalho de parto vaginal ocorrido em estabelecimento de saúde, 58,0% das gestantes contaram com a presença de acompanhante, sendo o menor percentual observado na região Norte (50,0%) e o maior, na região Sul (77,2%). Entre as mulheres que fizeram parto cesáreo, 53,5% tiveram o parto marcado com antecedência, ainda no período pré-natal.

Sobre a PNS

A PNS é uma pesquisa domiciliar realizada por meio de amostragem. Para realização foram ouvidos cerca de 81 mil domicílios espalhados pelo território brasileiro.

Fonte: R7 Saúde.

Chá de hibisco evita o acúmulo de gorduras

hibiscoUma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros capazes de acumular gordura no corpo.

Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides, antocianina e quercetina contribuem para reduzir o depósito de gordura.
O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa, que não é aquela espécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins. Devido a esta planta, a bebida é rica em substâncias antioxidantes como flavonoides e ácidos orgânicos. Estes nutrientes proporcionam diversos efeitos benéficos, entre eles, a ação diurética, impedindo a retenção de líquidos, e a capacidade de evitar o acúmulo de gorduras.

Este último ocorre porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual ocorre a maturação de células pré-adipócitas que se convertem em adipócitos maduros, capazes de acumular gordura no corpo. Outros estudos apontam que alguns flavonoides presentes na bebida possuem um efeito cardioprotetor e vasodilatador. Assim, as substâncias ajudam a aumentar o colesterol bom, HDL, diminuir o colesterol ruim, LDL, triglicerídeos e a pressão arterial.

O cálice da flor utilizado para elaborar o chá de hibisco é rico em vitamina B2 (riboflavina), que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos, e a vitamina B1 (tiamina). Todas vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular. A B1, ainda por cima, tem essa ação principalmente nos neurônios, células que formam nosso cérebro.

O chá ainda possui boas quantidades de ferro, que atua no transporte de oxigênio no organismo e previne problemas como anemia, dor de cabeça e cansaço. A Vitamina A, que conta com um efeito antioxidante e é necessária para a visão, sistema imunológico, pele e saúde óssea, e a vitamina C, que protege o organismo contra a baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele, também estão presentes na bebida.

A bebida conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor, vasodilatador e contribuem para evitar o acúmulo de gorduras.

Outro flavonoide interessante é a quercetina que ajuda a proporcionar uma ação diurética. Os ácidos orgânicos, como os ácidos cítricos, hibístico e málico, também possuem ação antioxidante e estão presentes em boas quantidades no chá de hibisco.

Fonte: Minha Vida.

Beber café diariamente pode evitar volta do câncer de cólon, diz estudo

cafe_2Consumir café diariamente reduziria fortemente a recorrência do câncer de cólon aumentando, assim, as chances de cura, segundo um estudo publicado ontem (17). Todos os pacientes acompanhados neste estudo clínico foram tratados com cirurgia e quimioterapia de câncer colo-retal de grau III. Isto significa que as células cancerosas tinham invadido os gânglios próximos do tumor, mas não avançaram mais.

Pesquisadores do Centro para o Câncer Dana-Farber de Boston (Massachusetts, nordeste) encontraram os maiores benefícios entre os pacientes que ingeriram quatro ou mais xícaras de café todos os dias (cerca de 460 miligramas de cafeína).

“Estes pacientes tiveram 42% menos probabilidade de volta do câncer do que aqueles que não tomaram café e apresentaram 33% menos riscos de morrer de câncer ou de qualquer outra causa”, indicou o estudo, publicado no Journal of Clinical Oncology.

Consumir duas a três xícaras de café por dia teve um efeito protetor considerado modesto. O efeito foi praticamente nulo quando a ingestão foi de uma xícara ou menos por dia, explicaram os cientistas.

O estudo foi feito com quase mil participantes, que responderam um questionário sobre sua dieta no começo do estudo, durante a quimioterapia e novamente um ano depois.

A maioria dos casos em que o câncer de cólon voltou ocorreu nos primeiros cinco anos depois do tratamento e é rara a recorrência depois deste período, informou o médico Charles Fuchs, diretor do centro de câncer gastro-intestinal do Dana-Farber, que chefiou o estudo.

Para os pacientes com um tumor de cólon grau III, o risco de recorrência é de 35%, sem levar em conta os efeitos da cafeína.

Segundo Fuchs, trata-se do primeiro estudo sobre os efeitos do café no risco de recorrência de um câncer colo-retal.

Ele lembrou que vários estudos recentes sugerem que o café poderia ter efeitos protetores contra várias formas de câncer, entre os quais o de fígado, mama e o melanoma, um agressivo tumor da pele. Tomar café regularmente parece também reduzir o risco de se desenvolver diabetes na idade adulta (tipo 2).

Os pesquisadores deste estudo informaram que a análise mostra claramente que os efeitos protetores do café se devem completamente à cafeína e não a outros componentes, embora não tenham sabido explicar o mecanismo. São, assim, necessários outros estudos para compreender como a cafeína atua nestes casos.

Fonte: Uol Saúde.

Para perder peso, é melhor cortar gordura do que carboidrato, diz pesquisa

obseoPara perder peso, é melhor cortar gorduras do que carboidratos de sua dieta. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa recém-publicada. O estudo acompanhou um grupo de pessoas com dietas controladas ao monitorar refeições, atividade física e respiração de cada uma delas.

Ambas as dietas, analisadas pelo National Institutes of Health, no Estado americano de Maryland, nos Estados Unidos, levaram à perda de peso quando as calorias foram reduzidas, mas as pessoas emagreceram mais quando diminuíram a ingestão de gordura.

Os especialistas constataram, assim, que uma dieta pobre em gordura é a melhor alternativa para quem quer se livrar dos “quilinhos extras”. A conclusão contradiz o argumento de que a restrição de carboidratos seria a melhor maneira de emagrecer, já que alteraria o metabolismo do corpo.

‘Processo químico’

Kevin Hall, responsável pela pesquisa, do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas, nos Estados Unidos, afirma que a ingestão de carboidratos é menos efetiva que a ingestão de gorduras. “Quando você corta a ingestão de carboidrato, você realmente perde gordura, mas não tanto quando você para de comer gordura”, diz o responsável pela pesquisa”, explica.

No estudo, 19 pessoas obesas seguiram uma dieta de 2,7 mil calorias por dia. Em seguida, durante um período de duas semanas eles tentaram dietas que cortaram a ingestão calórica em um terço, ora reduzindo carboidratos ora gordura.

A equipe analisou a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono sendo expelido pelos participantes bem como a quantidade de nitrogênio na urina deles. O objetivo era calcular precisamente os processos químicos dentro do corpo.

Os resultados publicados na revista científica Cell Metabolism mostraram que seis dias depois do início da dieta, aqueles que reduziram a ingestão de gordura perderam em média 463 gramas de gordura ─ 80% a mais do que aqueles que só cortaram carboidratos, cuja perda média foi de 245 gramas. Hall disse que não havia motivo “metabólico” para optar por uma dieta com baixo nível de carboidratos.

‘Dietas à risca’

No entanto, estudos sugerem que no mundo real, onde as dietas são menos rigidamente controladas, as pessoas podem vir a perder mais peso ao reduzir carboidratos. “Se for mais fácil seguir uma dieta do que a outra, e idealmente de forma permanente, então é melhor que você escolha a dieta com a qual melhor se adapte. Mas se a dieta com baixa ingestão de gordura for melhor para você, isso não será uma desvantagem metabólica”, informa o estudo.

Susan Roberts e Sai Das, médicas da Universidade de Tufts, em Boston, no Estado americano de Massachusets, afirmaram que o debate sobre as dietas era fonte de “intensa controvérsia”. Elas afirmaram que o estudo “desmascarou” a teoria de que dietas com baixo nível de carboidrato são melhores, mas o impacto disso a longo prazo ainda “não era sabido”.

Segundo Susan Jebb, professora de Saúde Nutricional da Universidade de Oxford, os pesquisadores concluíram acertadamente que a melhor dieta para a perda de peso é a dieta com a qual o paciente melhor se adapta. “Todas as dietas funcionam se você consegue se ater a uma dieta que corte calorias, independentemente de gordura ou carboidrato. Seguir à risca uma dieta não é tarefa fácil, especialmente dado o tempo que demora para perder peso”.

Fonte: R7 Saúde.

Especialistas belgas identificam origem celular de câncer de mama

mamografia-60-953Pesquisadores da Universidade Livre de Bruxelas (ULB) conseguiram identificar a origem celular dos tumores induzidos pela mutação do gene PIK3CA, que costuma causar câncer de mama, informou nesta quinta-feira esta instituição. “Identificar a origem celular do câncer de mama é compreender como evolui a doença para poder desenvolver tratamentos personalizados ao tumor de cada paciente”, explicou o professor que comanda a pesquisa, Cédric Blanpain.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e pode ser classificado de acordo com suas características historiológicas e moleculares em diferentes subtipos, incluindo o luminal, o ErbB2 e os tumores de tipo basal. PIK3CA e p53 são os dois genes mutados mais frequentemente no câncer de mama em humanos e se associam com diferentes subtipos moleculares.

O estudo realizado na ULB conseguiu revelar a origem celular dos tumores de mama provocados por mutações do gene PIK3CA. Além disso, demonstrou que a célula cancerígena de origem controla a heterogeneidade do tumor e produz diferentes tipos de tumores. Ou seja, se provou que, dependendo da célula de origem, as mutações em PIK3CA e p53 produzem diferentes tipos de tumores.

“Ficamos muito surpresos quando descobrimos que a mutação do gene PIK3CA nas células basais conduz ao desenvolvimento de tumores luminais, enquanto esta mesma mutação nas células luminais leva a tumores mais agressivos, incluindo os de tipo basal”, explicou Alexandra Van Keymeulen, uma das pesquisadoras.

Mediante a análise dos passos que precedem a formação do tumor, os pesquisadores belgas descobriram, através da caracterização molecular, que as células se submetem a profundas reprogramações. “Estas novas descobertas não só demonstram a importância da célula originária da doença no controle da heterogeneidade do câncer de mama, mas também mostram que o padrão de expressão genética descoberta nos primeiros estágios do tumor indica o tipo que o paciente poderá desenvolver”, ressaltou Blanpain.

Os pesquisadores esperam agora poder provar que é possível, utilizando remédios já identificados, bloquear a mutação do PIK3CA. Também esperam poder desenvolver ferramentas que permitam detectar facilmente, possivelmente através de uma análise de sangue, estas mutações.

Fonte: Uol Saúde.

Oscilações na medição da pressão arterial podem ser um sinal de risco

pressãoVariações grandes nas medições de pressão arterial feitas entre uma consulta e outra estão associadas a doenças cardiovasculares e óbito, de acordo com a descoberta de um novo estudo.

Os pesquisadores usaram dados de mais de 25 mil participantes de um estudo sobre medicamentos contra a hipertensão. Eles mediram a pressão arterial dos participantes sete vezes entre o sexto e o 28o mês de estudo. Em seguida, acompanharam os pacientes durante um período médio de 2,8 anos. O estudo foi publicado no periódico Annals of Internal Medicine.

Em comparação com os participantes cujo nível de variação estava no quintil mais baixo, estar posicionado no quintil mais elevado indicava uma probabilidade 30 por cento maior de morrer de doenças cardiovasculares ou de ter um ataque cardíaco não fatal, o risco de ter um derrame aumentou 46 por cento, de insuficiência cardíaca, 25 por cento e de morte por qualquer causa, 58 por cento. Os pesquisadores levaram em conta os fatores idade, sexo, raça, tabagismo e diabetes, entre outros.

O estudo descobriu uma associação, mas não uma relação de causa e efeito. “Geralmente usamos a média da pressão arterial como indicador, pois a redução desse número leva à redução do risco. As oscilações ficam de lado. Porém, a variação da pressão arterial parece ser um fator sólido de risco de doenças cardiovasculares e talvez seja importante que os médicos a analisem”, afirmou Paul Muntner, principal autor e professor de Epidemiologia da Universidade do Alabama, em Birmingham.

Fonte: Uol Saúde.

Campanha de vacinação contra paralisia infantil começa neste sábado

Cvacinacaoomeça neste sábado (15) a Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou ontem (11) a campanha que vai até 31 de agosto em todo o País. Haverá postos de vacinação fixos e móveis em todo o Brasil para aplicação das doses. A recomendação da pasta é para que seja vacinado 95% do público-alvo, aproximadamente 12,7 milhões de crianças.

A paralisia infantil, como a poliomielite também é conhecida, é uma doença infectocontagiosa causada pelo poliovírus, que afeta nervos e pode causar fraqueza muscular permanente e paralisia irreversível. Devem ser vacinadas crianças entre 6 meses e 5 anos de idade.

A poliomielite é considerada erradicada no Brasil desde 1994, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus afastado do País. Em 2013 e 2014, a OMS (Organização Mundial da Saúde) foi notificada sobre a presença do vírus em dez países nos continentes africano e asiático.

A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.

Além da imunização contra a pólio, serão ofertadas as vacinas que compõem o calendário básico da criança, como as doses contra febre amarela, hepatite B, o rotavírus humano e também a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. O objetivo é atualizar a caderneta de vacinas das crianças até 5 anos.

Fonte: R7 Saúde.

Exercícios musculares podem reduzir a frequência e altura do ronco

roncoPesquisadores do Laboratório do Sono, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, desenvolveram uma técnica para reduzir a frequência e a altura do ronco até que ele se torne imperceptível em alguns casos. A aplicação também ajuda no tratamento da apneia do sono de grau leve e moderado, porque resulta na diminuição do número de engasgos à noite.

A técnica consiste em uma série de seis exercícios para fortalecer os músculos envolvidos na produção do ronco e na apneia do sono obstrutiva. Os exercícios devem ser feitos três vezes ao dia por oito minutos e incorporados às atividades corriqueiras do indivíduo.

A fonoaudióloga Vanessa Ieto explicou que os exercícios ajudam a melhorar a flacidez na musculatura da língua, fim do céu da boca e a úvula (conhecida como campainha). O estudo foi publicado na revista acadêmica Chest.

“Todos os pacientes que participaram da pesquisa fizeram seis exercícios durante três meses, mas para ser eficaz é preciso ter o diagnóstico correto, a avaliação de fonoaudiólogo especializado, orientação do profissional e o acompanhamento durante os exercícios para não fazer nenhum movimento errado e não surtir efeito”.

O diretor do Laboratório do Sono do Incor, Geraldo Lorenzi Filho, destacou que o ronco é muito mais comum do que se pensa e é causado por uma vibração da musculatura da garganta quando o ar passa. Ele ocorre quando dormimos, relaxamos a musculatura e a passagem para o ar na faringe é muito estreita. “O ronco pode parecer uma coisa boba, mas incomoda muito e ficar roncando todas as noites pode deixar a musculatura mais flácida e, no futuro, causar apneia”.

Segundo Lorenzi, na cidade de São Paulo, um a cada três indivíduos tem algum grau de ronco variável (30% com relação ao número de roncos por hora na noite e 60% com relação à intensidade ou volume). No caso dos roncos mais leves, o tratamento é perder peso, dormir de lado, não beber álcool ou tomar sedativos durante a noite, desobstruir o nariz. “Entre as causas do ronco estão a garganta estreita, a obesidade, mandíbula afastada para trás. Estudamos muito a relação da apneia do sono com a doença cardíaca. Com a idade, o ronco também aumenta. Nos casos de apneia grave, aumenta o risco de pressão alta, arritmia, diabetes, alterações de arteriosclerose”.

O aposentado Nelson Ieto, de 65 anos, contou que aos 35 teve um infarto e decidiu mudar sua vida. Parou de fumar e beber e adotou práticas mais saudáveis no seu cotidiano. Mais tarde, sua filha se formou em fonoaudiologia, o que trouxe a ele o interesse no assunto. Como ele roncava demais, a indicação foi a de fazer a polissonografia, o que o fez descobrir que tinha apneia do sono.

“Há dois anos, faço os exercícios de fono, além dos meus exercícios diários normais. Mudou totalmente minha vida. Minha esposa percebeu que parei de roncar e eu durmo mais tranquilo”.

Marisa Curi tem 56 anos, trabalha no setor de administração de uma empresa e, diariamente, levantava da cama cansada e sentia indisposição e sono durante todo o dia. O marido reclamava de seu ronco e, por ter problemas respiratórios, ela resolveu procurar um profissional e fazer a polissonografia, que também detectou uma apneia do sono moderada.

“Eu já fazia o tratamento da asma, mas como não melhorava fui encaminhada para um médico do sono, quando fui convidada a fazer parte do projeto dos exercícios. No começo, eram só exercícios de respiração e eu achava que não ia fazer diferença, mas depois que passei a exercitar a musculatura mudou muito. Não acordo mais no meio da noite sufocada, a qualidade do sono melhorou, consigo dormir a noite toda, fico mais disposta”, disse.

Fonte: Uol Saúde.

Unimed do Sertão Central
Rua da Cruz, 281 - Quixeramobim
Telefone: (88) 3441-1215 / 3441-1210